Os senadores Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Renan Calheiros (MDB-AL) promoveram uma verdadeiro bate-boca durante depoimento de Fábio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação da Presidência) na CPI da Covid, chegando a trocar ofensas. O fato fez com que o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a reunião.
O bate-boca começou quando Renan Calheiros defendeu a prisão de Fábio Wajngarten sob alegação de que o depoente estaria “mentindo descaradamente” aos membros da CPI. “Este senhor vem a essa Comissão, descaradamente e repetidamente, mentir! Nós vamos na forma da Comissão, requisitar, diante do flagrante evidente, uma ordem de prisão. Se vossa excelência (presidente da CPI) não determinar, nós vamos fazer individualmente, tanto eu quando o senador Randolfe Rodrigues”, disse Renan.
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Flávio Bolsonaro, que não é integrante da CPI, mas pediu a palavra, criticou a postura de Renan: “Imagina a situação: um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como Renan Calheiros. Olha a desmoralização”, disparou.
Após ser chamado de vagabundo, Renan disse que considerava o xingamento um “elogio” vindo de um parlamentar como Flávio. “Vagabundo é você, que roubou dinheiro do pessoal no seu gabinete. Você que é”, rebateu Calheiros.
Flávio Bolsonaro voltou atacar Renan na sequência; “Quer aparecer rapaz. Vai se f...”.
Após o bate-boca, a sessão da CPI foi suspensa. Ao deixar a sala, o senador Renan Calheiros disse aos jornalistas (que acompanha a reunião da CPI) que não irá entrar com ação no Conselho de Ética do Senado contra Flávio Bolsonaro. “Não vou me misturar com esse tipo de gente”, declarou.
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