O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), rebateu as declarações do governador Mauro Mendes (União) por cobrar a responsabilização do gestor e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, sobre as mortes na avenida da Feb, em Várzea Grande, em razão da decisão que suspendeu a mudança do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para Bus Rapid Transit (BRT).
“Uai na avenida da Feb, ele vai responsabilizar a Prefeitura de Cuiabá? Eu não estou travando! Estou dizendo, a decisão foi do Tribunal por unanimidade, todos os ministros julgaram favoravelmente mandando suspender as obras porque viram indícios de irregularidades gritantes no processo da mudança do modal sem consultar ninguém e sem nenhum projeto”, disse o prefeito.
Pinheiro classificou a fala, que de forma indireta o culpado pelas mortes na Feb, como um ato de leviandade, de irresponsabilidade e de insensibilidade. “Como é que ele fala isso, não vou nem dizer de mim, porque aí sim é picuinha, aí sim a perseguição, a raiva pessoal, não sou movido pelo ódio, sou movido pelo amor por Cuiabá, mas como é que ele fala de um ministro do Tribunal de Contas da União?”, questionou.
Ele completou dizendo que o ministro não merece a violência verbal e uma acusação estapafúrdia: “Ele vivia dizendo que eu estava perdendo todas na Justiça, mas não ataquei juiz, nem desembargadores, nem ministro. Ele vivia dizendo que eu vivia tomando uma saraivada jurídica, mas quando tomou a primeira, aí começou a querer atacar a honra do ministro, um ministro técnico, extremamente competente”, declarou.
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