Nesta segunda-feira (22.07), os servidores da Educação resolveram fazer uma manifestação em frente ao Palácio Paiaguais, local que fica o gabinete do governador Mauro Mendes (DEM). A categoria tem por objetivo chamar a atenção do gestor quanto a greve da Educação Estadual que já dura mais de dois meses.
Alguns servidores resolveram se acorrentar uns aos outros e seguram cartazes pedindo que seja feita uma proposta do Governo.
Vale salientar, que o Governo realizou uma proposta para categoria no início do mês em uma audiência de conciliação mediada pelo Tribunal de Justiça (TJ). A proposta ficou aberta à categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).
A primeira proposta seria o pagamento do ponto cortado dos professores, parcelado em duas vezes, além do pagamento dos dias faltados em julho que não seriam descontados. Na época, também teria ficado acordado, apesar do Executivo descartar fazer qualquer tipo de pagamento de imediato, reuniões a cada quadrimestre para avaliar a evolução da receita e controle das despesas.
O pagamento de reajuste salarial só estaria condicionado ao enquadramento do Estado aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49% da receita com salários.
Com as negociações, a categoria sinalizava findar a greve após Assembleia da Educação. Contudo, com a interferência de alguns deputados, que garantiram a existência da possibilidade do Governo acatar todas as reivindicações do Educação, as conversações voltaram a “estaca zero”.
Mesmo assim, os profissionais da Educação acreditam que os protestos terão força para que Mauro Mendes ceda ao ato, para que as aulas retornem.
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