A saúde pública de Cuiabá voltou ao centro das discussões na Câmara Municipal. A vereadora Michelly Alencar (União), presidente da Comissão de Saúde, revelou nesta quinta-feira (26.06) que o serviço de raio-x das unidades de saúde quase foi paralisado por falta de pagamento, dívida da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), segundo denúncias recebidas por ela e confirmadas junto à Secretaria de Saúde.
“Se não tivesse sido pago ontem, o serviço teria parado hoje. A dívida era real”, afirmou a vereadora, explicando que o risco de interrupção foi causado por cobranças de dívidas deixadas pela gestão anterior.
Além disso, Michelly também cobrou explicações sobre uma suposta irregularidade na compra de medicamentos, com suspeita de superfaturamento no valor da dipirona. Segundo ela, a informação repassada pela pasta é de que houve um erro de digitação, sem prejuízo aos cofres públicos.
“A resposta oficial é de que o valor de outro item acabou sendo lançado na linha errada. Mas não podemos tratar isso como algo banal”, ressaltou.
Em meio às polêmicas, a secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena Barboza Sampaio, está nesta quinta (26) na Câmara Municipal, prestando esclarecimentos sobre a atual gestão da saúde em Cuiabá. Entre os temas abordados estão a falta de medicamentos, a situação do serviço de raio-X, contratos, compras públicas e as condições da rede municipal.
“Transparência tem que ser prática, não apenas discurso”, enfatizou Michelly, que afirma ter sido a única vereadora presente na vistoria do carregamento dos medicamentos, após denúncias feitas ao Ministério Público.
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