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Lesco é apontado como responsável pela compra dos equipamentos de escuta ilegal, que teria custado R$ 24 mil.
As defesas do ex-secretário da Casa Militar de Mato Grosso, coronel Evandro Ferraz Lesco, e do coronel Ronelson Jorge de Barros (ex-secretário-adjunto na Casa Militar), protocolaram no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Pedido de Extensão da decisão que concedeu liberdade ao ex-secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques.
Os coroneis Lesco e Barros foram presos preventivamente em 22 de junho deste ano, sob suspeitas de participarem do esquema de escutas ilegais, que vinha sendo operado em Mato Grosso, contra políticos, jornalistas e advogados, na modalidade “barriga de aluguel”. O esquema foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque.
Na denúncia, Lesco é apontado como responsável pela compra dos equipamentos de escuta ilegal, que teria custado R$ 24 mil.
Paulo Taques – Já o ex-secretário chefe da Casa Civil, foi preso em 04 de agosto e solto no dia 11 do mesmo mês. Ele é acusado de participar do esquema de grampos ilegais e atrapalhar as investigações.
A decisão que concedeu Habeas Corpus ao Paulo Taques, a qual os coronéis pedem extensão, é do ministro do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca.
Ao deferir a liberdade ao ex-secretário, o ministro aplicou medidas cautelares, como: comparecimento regular, mensalmente, em juízo; não se ausentar do país sem autorização e da comarca sem comunicação judicial; proibição de ingressar em prédios públicos da governadoria, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, da Casa Civil, da Casa Militar e da Polícia Militar do Estado, além de proibição de se comunicar com integrantes do serviço de inteligência do Estado.
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