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Polícia Sexta-feira, 16 de Abril de 2021, 08:40 - A | A

Sexta-feira, 16 de Abril de 2021, 08h:40 - A | A

FORAGIDO

Segurança de fazenda acusado de chacina há 17 anos em VG é preso em Sergipe

O segurança estava morando no município de Barra dos Coqueiros há quatro anos

Gislaine Morais/VG Notícias

VG Notícias

VG Notícias; Viaturas; Polícia Civil

Viatura da Polícia Civil

Um homem de 47 anos, acusado de participar de uma chacina, que vitimou quatro pessoas em Várzea Grande, há 17 anos, foi preso pela Polícia Judiciária Civil (PJC), com o apoio da Polícia Civil de Sergipe. Ele será transferido para Mato Grosso.

De acordo com a PJC, após troca de informações entre a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Polícia Civil de Sergipe, equipes do Centro de Operações Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial, o suspeito foi detido na praia de Atalaia Nova, no município de Barra dos Coqueiros, onde ele estava residindo há quatro anos.

Informações da Polícia sergipana, no momento da prisão o homem estava em posse de diversos documentos falsos em nome de Edy Carlos Rodrigues de Lima e confessou que os adquiriu para tentar fugir da polícia.

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A chacina ocorreu em março de 2004, na fazenda São João, localizada às margens da BR-163, próxima ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Na época foram identificados oito envolvidos no crime, todos funcionários da propriedade, que foram indiciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

As vítimas eram Pedro Francisco da Silva, José Pereira de Almeida, Itamar Batista Barcelos e Areli Manoel de Oliveira. Uma vítima foi morta por disparo de arma de foto e três delas foram amarradas e torturadas, antes de serem mortas por afogamento. Depois de mortas, as vítimas tiveram os corpos jogados em uma área à margem da estrada da localidade de Capão das Antas, em diferentes pontos, a fim de dificultar o trabalho investigativo da polícia.

Conforme o inquérito apurado pela equipe do delegado Wylton Massao Ohara, as quatro vítimas foram à fazenda para pescar em um dos tanques de peixe da propriedade, na manhã do sábado de 20 de março. Os amigos teriam ido ao local na intenção de pescar para consumo de suas famílias, quando foram surpreendidos pelos seguranças da fazenda e mortos.

Como os quatro não retornaram para casa, no dia seguinte, as famílias procuraram a polícia e teve início a busca pelas vítimas. Ainda no domingo, a Polícia Militar localizou as quatro bicicletas próximas a cerca da fazenda. Após diversas buscas, os corpos foram localizados em uma área fora da fazenda, onde foram jogados a fim de ocultar o crime e dificultar a investigação.

Conforme depoimentos prestados à DHPP no curso das investigações, um dos funcionários confirmou que ele e outros dois seguranças da fazenda encontraram os quatro rapazes no final da tarde do sábado, pescando no tanque de piscicultura e atiraram contra as vítimas. Uma delas correu para o mato para se esconder, mas foi morta com um disparo no abdômen feito por um dos seguranças.

As outras três vítimas foram rendidas e então o segurança, que foi preso agora em Sergipe, teria ligado para o gerente da fazenda dizendo que "três capivaras estavam presas e uma estava morta e que aguardavam a faca para arrancar o coro das que estavam vivas".

Os dois envolvidos confirmaram que as vítimas foram amarradas e jogadas no lago em que pescavam e que demoraram pelo menos 20 minutos para morrer.

 

 

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