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Polícia Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 08:04 - A | A

Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 08h:04 - A | A

SHORT CODE

Polícia mira esquema de fake news de ex-gestores de cooperativa em MT

Foi identificado rombo de R$ 400 milhões foi identificado na antiga gestão da cooperativa

Redação/VGN

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta terça-feira (24.06) a Operação Short Code, para combater crimes cibernéticos e campanhas difamatórias contra a atual diretoria de uma cooperativa de plano de saúde da Capital.

A operação cumpre mandados judiciais contra uma rede de desinformação vinculada à antiga gestão da cooperativa, com alvos nos Estados de Mato Grosso e Goiás. Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, injúria, difamação e calúnia, todos na forma qualificada.

Foram expedidos mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, além de autorização para acesso a dispositivos eletrônicos e quebra de sigilo de dados telemáticos. Os endereços alvo estão localizados em Cuiabá e Aparecida de Goiânia (GO).

As investigações partiram de um inquérito da DRCI, que identificou o disparo massivo de mensagens SMS com conteúdo difamatório, enviado por meio de um site específico.

Essas mensagens utilizavam “short codes” — números curtos de SMS, comuns em serviços de marketing — para alcançar médicos cooperados. O link direcionava para conteúdos anônimos com acusações contra os atuais diretores da cooperativa.

O objetivo da campanha era manchar a reputação da nova diretoria, que assumiu o controle da cooperativa após a descoberta de um rombo de R$ 400 milhões nas contas de 2022.

Vínculos com a antiga gestão

As apurações revelaram que os SMS partiram de empresas de marketing digital fora do estado, mas com vínculos diretos com pessoas ligadas à antiga gestão.

Foram rastreados pagamentos feitos por meio das plataformas Infobip, MaxxMobi, Ótima Technology e MEX10 Digital, além da identificação da empresa financiadora dos disparos.

As mensagens eram assinadas sob o pseudônimo “Edmond Dantès”, personagem que simboliza vingança na literatura. O site que hospedava os conteúdos foi colocado em um servidor no exterior, dificultando a responsabilização dos responsáveis.

A operação contou com o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos de Goiás (DERCC) e da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado da Polícia Civil, que atuaram na articulação com o Poder Judiciário e o Ministério Público.

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