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Policial Militar e Ronaldo Rosa, marido da enfermeira
O inquérito policial do caso da enfermeira Zuilda Rodrigues, 43 anos, morta no município de Sinop (480 km de Cuiabá) em 27 de setembro foi concluído e será encaminhado nesta sexta-feira (18.10) à Justiça. A informação foi confirmada ao VG Notícias pelo delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) responsável pelo caso, Carlos Eduardo Muniz.
Segundo o delegado, o marido da enfermeira, Ronaldo da Rosa, 32 anos, e o policial militar Marcos Vinicius Ricardi, 26, foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver.
A reportagem do VG Notícias conversou com o advogado Bruno Hintz, um dos atuantes na defesa de Ronaldo da Rosa. Segundo ele, a versão apresentada pelo policial militar não é verdadeira. “Nossa orientação em sede de inquérito policial foi permanecer em silêncio, um direito constitucional que lhe é assistido”, explicou.
Ainda segundo Hintz, a defesa já solicitou a revogação da prisão de Ronaldo, sob os argumentos que não estaria foragido, tendo residência fixa em Sinop, comércio e que sempre contribuiu para as investigações. “Tendo sido ele o comunicante do desaparecimento de sua esposa, participando da diligência preliminares, inclusive quando chamado para depor compareceu prontamente perante o delegado”, argumentou.
Ronaldo foi preso em 11 de outubro, no Camping Club, no município. Ele alegou inocência a imprensa ao ser conduzido à delegacia, e segue detido no presídio Ferrugem, em Sinop. Já o policial militar foi preso em 8 outubro e confirmou participação na morte.
Desde o princípio, ele alega que seria uma simulação de assalto, apenas com a intenção de dar um susto na enfermeira. Mas que saiu do controle.
Entenda o caso - A enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, estava desaparecida desde o dia 27 de setembro, e no dia 08 de outubro, foi encontrado em um rio de Sinop (a 500 km de Cuiabá).
O marido de Zuilda foi quem registrou um boletim de ocorrência, no dia 28 de setembro, relatando o desaparecimento da mulher na noite anterior. À polícia, ele disse que encontrou a caminhonete dela com manchas que poderiam ser de sangue, além de fios de cabelo, indicando sinais de violência.
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