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Polícia Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025, 14:08 - A | A

Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025, 14h:08 - A | A

Caso da personal trainer

Piloto alegou que não interrompeu crime por medo de ser morto por PM, afirma delegado

Suspeito alegou à Polícia que temeu ser morto pelo PM

Nicolle Ribeiro & Angelica Gomes/VGN

O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (01.10) o depoimento de Vitor Hugo Oliveira da Silva, 21 anos, acusado de pilotar a motocicleta usada no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, 33 anos, ocorrido no dia 11 de setembro, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande.

A vítima foi assassinada com seis tiros dentro do próprio carro, enquanto seguia para o trabalho. Vitor foi preso quando tentava fugir para Cáceres e admitiu participação na execução ao lado do policial militar Raylton Duarte Mouro, que já confessou ter sido autor dos disparos.

Segundo delegado, inicialmente o jovem apresentou versões contraditórias ao longo dos interrogatórios, no entanto, acabou admitindo participação, alegando que, ao descobrir o que seria feito, ficou com medo ser morto pelo PM.

“No momento em que ele estava na moto, chegando perto do carro, ele tinha o livre arbítrio de parar, mas decidiu continuar mesmo sabendo que uma pessoa ia ser morta. Ele disse que tinha medo de morrer, que o Raylton poderia atirar nele caso se recusasse”, declarou Abreu.

O delegado explicou que Vitor inicialmente afirmou ter sido chamado para um serviço de capinagem, mas depois confessou que entendeu, ainda durante a madrugada, que não se tratava disso.

“Às 4h da manhã ele já sabia que não tinha capinagem nenhuma e que algo ruim iria acontecer”, completou.

Durante o crime, Vitor teria parado a moto de forma a facilitar a mira do atirador. Após os disparos, o PM deixou o jovem a três quadras do local e seguiu sozinho.

Ainda conforme o delegado, Vitor recebeu R$ 180 no dia anterior ao crime, mais R$ 320 após a execução e um celular como recompensa.

A motivação do homicídio seria uma disputa judicial de aproximadamente R$ 24 mil envolvendo o policial militar, a vítima e a esposa dele. A audiência estava marcada para o dia 16 de setembro.

O delegado destacou que Vitor não tinha passagens criminais, não fazia uso de drogas e trabalhava na distribuidora de propriedade de Raylton.

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