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Polícia Terça-feira, 28 de Março de 2023, 15:07 - A | A

Terça-feira, 28 de Março de 2023, 15h:07 - A | A

operação terminus

Organização criminosa de Cuiabá pode ter envolvimento com criminosos do Rio de Janeiro, aponta delegado

Um dos alvos da investigação estava sendo monitorado na favela da Maré, no Rio de Janeiro

Giovanna Bitencourt & Kleyton Agostinho/VGN

O delegado da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), Maurício Maciel Pereira Júnior, responsável pela Operação Terminus, em entrevista coletiva nesta terça-feira (28.03), explicou que durante as investigações da Operação, os policiais chegaram a informação de que o grupo criminoso pode estar envolvido com uma associação criminosa do Estado do Rio de Janeiro.

A Operação Terminus foi deflagrada nesta manhã (28), e cumpriu 12 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar, decretados pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, após investigações de roubos de caminhonetes.

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Um dos alvos da investigação estava sendo monitorado na favela da Maré, no Rio de Janeiro. As buscas também foram feitas nas redes sociais do suspeito, onde o mesmo postava fotos ostentando armas.

“Um dos alvos estava sendo monitorado lá do Rio de Janeiro, na favela da Maré. Observamos essa movimentação por rede social, porque esses criminosos gostam de ostentar e tirar fotos com armas. Acreditamos que esse grupo criminoso possa estar associado a criminosos no Rio de Janeiro, e que essa relação possa englobar outras atividades ilícitas relacionadas com os crimes daqui", contou o delegado.

O delegado também explica o modus operandi do grupo criminoso, onde eles alugavam um imóvel para levar o veículo para a primeira recepção e ocultação, sendo feita a clonagem de placas com outros veículos.

“O modus operandi desse grupo é levar o veículo até o imóvel locado por eles para fazer a ocultação mais grosseira, trocando a placa do veículo. Após isso, eles realizam a clonagem, colocam uma placa de outro veículo, mesmo modelo, marca, corpo, para aparentar que é aquele veículo, mas lógico que com uma fiscalização seria possível é verificar os outros elementos identificadores, mas em regra a primeiro passo, furtos e roubos é essa ocultação para estilhar e adulterar”, explicou.

Segundo o delegado, o grupo tinha um interesse maior por camionetes, por ser um veículo mais fácil de passar na fronteira. “O grupo tem um interesse por veículos como camionetes de algumas marcas específicas, porque são mais fáceis de passar na fronteira, por exemplo, na Bolívia”.

Maurício Maciel também relatou que os criminosos praticavam restrição de liberdade com as vítimas. No momento do roubo, mantinham a família como refém, para que não houvesse comunicação do crime e terem tempo de fugir.

“Esse grupo também praticava roubos com restrição de liberdade, onde eles mantinham a família de refém, para que não houvesse uma comunicação sobre o crime”, falou.

Ele também conta que foram apreendidos apenas documentação falsa, e em uma das investigações, foram encontrados RGs em um urso de pelúcia. Os documentos eram usados para facilitar a locomoção e locação dos criminosos.

“Os materiais apreendidos foram somente documentações, inclusive, durante as investigações, encontramos, de forma inusitada, RGs dentro de um urso de pelúcia. Durante a perícia, percebemos que os dados não batem com o sistema. Essa falsificação documental, seja dos documentos de veículos e até documento de pessoas, para facilitar a locomoção e a locação de imóveis”, finalizou.

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