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Polícia Quinta-feira, 10 de Março de 2022, 10:23 - A | A

Quinta-feira, 10 de Março de 2022, 10h:23 - A | A

Insanidade

Juíza solicita exame de saúde mental de acusado de estuprar enteada bebê

Preso por outros crimes, padrasto que estuprou bebê alega insanidade mental

Gislaine Morais/VGN

A juíza da 3ª Vara Criminal de Pontes e Lacerda, Luciene Kelly Marciano Roos, solicitou com “urgência” exames para atestar o atual estado mental do homem identificado como “Neguinho”, 31 anos, acusado de estuprar a enteada de seis meses, a qual morreu nesta quinta (10.03) devido às consequências do abuso. 

“Neguinho” já foi preso em outubro de 2019, por furtar três residências em três dias, também no município de Pontes e Lacerda (a 446 km de Cuiabá). Na época, durante a prisão, ele justificou que estava há dia sem tomar sua medicação, e a juíza solicitou informações sobre o estado de saúde mental do preso. No entanto, só foi comprovado e ele só foi solto um ano e oito meses depois.

Nessa quarta-feira (09), a juíza  Luciene Kelly Marciano Roos encaminhou ofício à Poliltec,  solicitando exames para atestar o atual estado mental do custodiado.

"Por determinação da Dra. Luciene Kelly Marciano Roos, Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal de Pontes e Lacerda/MT, sirvo-me do presente para enviar a solicitação de exame para atestar o atual estado mental do custodiado XXXXXX, atualmente segregado nesta Comarca por ter praticado, em tese o crime de estupro de vulnerável contra bebê de 06 meses" cita ofício.

O suspeito foi preso ontem, acusado de estuprar a enteada, que não resistiu e morreu nesta madrugada (10), durante a transferência para Cuiabá. Leia matéria relacionada - Morre bebê de seis meses estuprada pelo padrasto em MT

A mãe da bebê chegou a ser encaminhada à unidade policial e ouvida pelo delegado Matheus Prates de Oliveira. Ela declarou que tinha um relacionamento com o suspeito há dois meses, desde que ele havia saído de uma unidade prisional, onde ficou detido por outros crimes. A mulher disse também que não confiava no companheiro, pois sempre que ele fazia uso de substância e entorpecentes, gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de sete anos.

O delegado vai apurar também a conduta da mãe, se ela tinha ciência dos atos praticados pelo suspeito e se foi conivente com a situação. Segundo informações de um site local, a mãe da menina não apareceu no hospital para visitá-la.

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