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Polícia Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 09:58 - A | A

Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 09h:58 - A | A

Em depoimento

Ex-mulher de acusado confirma relação com Everton "Boi" e detalha dinâmica do crime

Ex-atleta da Seleção estava envolvido com a mulher há um mês

Nicolle Ribeiro/VGN

A ex-mulher de Idirley Alves Pacheco, 40 anos, acusado de matar Everton Pereira Fagundes da Conceição, conhecido como “Boi”, 46 anos, revelou em depoimento que mantinha um relacionamento com a vítima e que ele estava auxiliando no processo de separação do casal.

Segundo informou o delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao programa Cadeia Neles, a mulher contou que estava envolvida com Everton há cerca de um mês, mas que Idirley não sabia do relacionamento.

“Há cerca de um mês a vítima aparece no contexto familiar. Ele era ligado por vínculos religiosos, aí foi apresentado para ela e pouco depois se dispõe a auxiliar na separação do casal. Ainda nesse mês ocorre essa aproximação mais íntima dos dois”, disse Albuquerque.

Dinâmica do crime

A mulher afirmou que a arma utilizada no crime pertencia a Idirley, que a mantinha para disparos em zona rural. No dia do homicídio, as duas caminhonetes Amarok se encontraram. Em determinado momento, o veículo parou bruscamente e o acusado desceu com pertences da filha para transferi-los para a caminhonete da ex-mulher.

Ao retornar para o veículo onde Everton estava, ela relatou ter visto Idirley levantar a camisa, sacar a arma e entrar no banco de trás. Ele apontou para a cabeça de Everton e iniciou a fuga. Pouco tempo depois, a mulher foi informada da colisão e dos disparos.

Histórico de violência e medida protetiva

A depoente também revelou que vivia um relacionamento opressor desde o início do casamento, sendo impedida de trabalhar ou estudar. Insatisfeita, decidiu se separar.

No início de julho, Idirley relatou ter sido vítima de roubo e agressão, mas a mulher desconfiou de armação e não foi até o local. Pediu que um familiar fosse, e posteriormente soube que não havia sinais de lesão nem registro de ocorrência. Com medo, decidiu solicitar medida protetiva.

“Ela disse que a polícia foi acionada e pediu para um familiar ir lá. Depois, ela foi informada que ele não tinha sinal de lesão e que nada tinha sido subtraído. Além disso, não houve registro de ocorrência por parte dele. Com isso, ela decidiu ir à delegacia solicitar a medida protetiva”, detalhou Albuquerque.

O caso segue em investigação para conclusão do inquérito. Idirley está preso desde segunda-feira (14), quando se entregou na DHPP em Cuiabá, acompanhado do advogado.

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