Um empresário, 57 anos, identificado pelas iniciais A. dos S.N., foi preso em flagrante na tarde dessa quinta-feira (22.02) acusado de cometer injuria racial contra uma funcionária. O fato aconteceu em uma pousada localizada na zona rural do município de Nossa Senhora do Livramento (a 39 km de Cuiabá).
Conforme o boletim, a vítima relatou à Polícia Civil que estava informando à esposa do acusado, sua patroa, sobre sua decisão de rescindir o contrato de trabalho no fim do dia. Nesse momento, o suspeito adentrou o local onde conversavam e reagiu exaltadamente ao assunto, pedindo que sua esposa dispensasse a funcionária imediatamente, proferindo insultos racistas como: “Manda logo embora essa negra, fedida e porca”.
Diante dos insultos, a vítima solicitou respeito ao acusado, que, por sua vez, repetiu as ofensas e acrescentou a palavra “gorda”. Em resposta, a funcionária afirma ter empurrado a mão do suspeito de seu rosto para cessar as agressões verbais, momento em que ele revidou com um soco em seu olho, causando um hematoma. Ela alega ainda que o empresário continuou proferindo ofensas, menosprezando sua origem e posição social.
Posteriormente, ambos se dirigiram à Central de Flagrantes de Várzea Grande, onde, devido à gravidade da situação e à presença do suspeito, foi determinada sua prisão em flagrante delito, visto que o ocorrido havia se dado há pouco tempo.
Em seu interrogatório, A. dos S.N. negou as acusações feitas pela vítima, afirmando que a briga se iniciou devido a um desentendimento sobre a forma de lavar a louça, e que a funcionária, após não aceitar um pedido da patroa, teria começado a xingá-lo.
O acusado alega que, em determinado momento, a funcionária lhe deu um tapa no rosto e partiu para cima dele, o que o levou a estender a mão em sua direção para se defender, resultando no hematoma. Ele contesta também ter proferido insultos racistas e afirma ter gravado o ocorrido em vídeo para apresentar às autoridades.
As supostas imagens serão analisadas pela Polícia Civil. Apesar de ter sido preso em flagrante, A. dos S.N. é réu primário e responderá pelo crime em liberdade.
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