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Polícia Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 16h:21 - A | A

candidatura a prefeito

Coordenador de campanha é preso por compra de votos

Redação/VG Notícias

O coordenador de campanha do candidato a prefeito do município de Juscimeira (157 km ao Sul), Francisco Junior (PPS), da Coligação “Compromisso por Juscimeira”, foi preso pela Polícia Judiciária Civil, na noite de terça-feira (27.09), durante ação de combate a crime de corrupção eleitoral na região. Um eleitor também foi preso por vender o voto em troca de 10 litros de combustível.

Os dois foram autuados em flagrante pela prática de compra de voto, tipificado no artigo 299 do Código Eleitoral Brasileiro. Conforme o delegado de polícia, Marcelo Melo de Laet, após denúncia sobre suposta compra e venda de votos, policiais civis de Juscimeira, com apoio da equipe de Jaciara (144 km ao Sul), se deslocaram até um posto de combustível, às margens da Rodovia BR 364, para averiguar as informações.

Durante campanha no local, os investigadores de polícia avistaram quando um homem chegou dirigindo um automóvel. Ele abasteceu o veículo e em seguida foi embora sem efetuar o pagamento do combustível adquirido.

A situação levantou suspeita por parte dos policiais, que resolveram abordar o suspeito. Ao ser questionado, o motorista contou que havia vendido seu voto por 10 litros de combustível semanal.

Ainda na conversa, o eleitor também informou o responsável pela negociação do combustível. Diante do flagrante, o coordenador da campanha do candidato a prefeito de Juscimeira acabou preso.

Na delegacia de polícia, ambos foram autuados em flagrante pelo crime do artigo 299 do Código Eleitoral (dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita).
Após interrogatório, o eleitor, que trabalha como cortador de cana, pagou a fiança arbitrada no valor de meio salário mínino, e o coordenador da campanha efetuou a fiança no valor de R$ 1 mil. Ambos irão responder pelo crime em liberdade.

“Diligências foram realizadas para localizar o candidato a prefeito, sem êxito. No entanto, o mesmo responderá ao inquérito policial instaurado juntamente com os dois detidos na ação”, destacou o delegado de polícia Marcelo Melo de Laet.

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