Yuri Alexandre Rodrigues da Silva teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia realizada nessa sexta-feira (06.06), em Barra do Garças, a 512 km de Cuiabá. Ele é suspeito de matar a facadas a amante Vânia Cristina Benini, que estava grávida. O crime ocorreu na quinta-feira (5), em Ribeirãozinho, a 465 km da Capital.
Durante a audiência, o juiz Fernando da Fonsêca Melo entendeu que a prisão em flagrante foi legal e, diante da gravidade do crime, decidiu mantê-lo preso de forma preventiva. A decisão seguiu parecer do Ministério Público, que destacou a brutalidade do assassinato e o risco que o acusado representa à sociedade.
Segundo o juiz, mesmo que Yuri não tenha antecedentes criminais, possua residência fixa e trabalho, esses fatores não são suficientes para garantir liberdade. Nos autos, consta que ele teria atraído Vânia para um local afastado e a esfaqueado até a morte, junto com o bebê que ela esperava. O assassinato, segundo as investigações, teria sido motivado pela intenção de romper o relacionamento de forma definitiva e violenta.
O magistrado também determinou que Yuri seja mantido em cela separada, para garantir sua integridade física. Já o pedido para quebra de sigilo não foi analisado durante o plantão por não ser considerado urgente.
Dia do crime
Imagens da câmera de segurança de um estabelecimento comercial, flagrou Yuri comprando vários itens, e, entre eles, a faca que posteriormente foi utilizada para matar Vânia.
Em depoimento, Yuri alegou que cometeu o crime para "proteger sua família", sob a justificativa de que a vítima seria uma "pessoa errada que mexia com macumba".