Durante o evento de mulheres do PL (Partido Liberal) realizado em João Pessoa, no último sábado (15.07), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro demonstrou uma preocupante falta de noção ao solicitar publicamente que a deputada federal Amália Barros retirasse sua prótese ocular. Ainda mais chocante foi à revelação de Amália de que essa não foi a primeira vez que Michelle fez tal pedido, o que evidencia uma postura recorrente e desrespeitosa.
Ao requisitar a remoção da prótese ocular de Amália, Michelle revelou uma completa falta de compreensão em relação às necessidades individuais e às particularidades de cada pessoa. É inadmissível que uma figura pública, especialmente uma ex-primeira-dama, não tenha sensibilidade suficiente para reconhecer e respeitar a importância da autonomia e da escolha pessoal em relação à utilização de próteses e auxílios visuais.
Amália Barros, por sua vez, mostrou-se submissa e constrangida ao acatar o pedido de Michelle. Essa atitude revela uma preocupante falta de autonomia e independência por parte da deputada. Como representante eleita pelo povo, espera-se que Amália defenda os direitos e a inclusão de todas as pessoas, independentemente de sua condição visual, e não ceda a pedidos tão desrespeitosos.
É importante ressaltar que Amália utiliza a prótese ocular por uma razão pessoal, possivelmente porque se sinta incomodada com sua deficiência visual. No entanto, Michelle Bolsonaro parece ignorar completamente essa realidade, tratando a prótese como algo supérfluo e dispensável. A atitude da ex-primeira-dama, ao rir e colocar a prótese no bolso como se fosse algo banal, demonstra um completo desprezo pelos sentimentos e pela individualidade de Amália.
Amália pode até considerar Michelle próxima e amiga, mas é essencial que ela compreenda que esse pedido é uma clara demonstração de desrespeito e falta de noção. A utilização da prótese ocular é uma escolha pessoal de Amália, baseada em seu bem-estar e conforto, e não cabe a ninguém questionar ou menosprezar essa decisão.
Como sociedade, devemos repudiar atitudes como essa, que reforçam estigmas e contribuem para a exclusão e o preconceito. É fundamental promover o respeito à diversidade e à autonomia das pessoas com deficiência, para que todos possam viver em um ambiente inclusivo e igualitário.
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