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Política Sábado, 25 de Julho de 2015, 10:56 - A | A

Sábado, 25 de Julho de 2015, 10h:56 - A | A

Desabafo

Lula diz estar 'de saco cheio' de 'safadezas'

"Sinceramente ando de saco cheio, profundamente irritado", disse Lula, ao participar da posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.

Extra

Ao discursar para uma plateia de sindicalistas do ABC paulista na noite dessa sexta-feira (24.07), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está "de saco cheio", reclamou de "safadezas" e comparou as críticas ao governo federal e ao PT à perseguição de nazistas aos judeus.

Vestido de preto e com a voz rouca, o ex-presidente afirmou, logo no início de seu discurso, que está "cansado de mentiras e safadezas" e saiu em defesa de sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, cujo governo é aprovado por apenas 7,7% da população, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta semana.

"Sinceramente ando de saco cheio, profundamente irritado", disse Lula, ao participar da posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, em Santo André.

O ex-presidente reclamou de agressões à presidente e da criminalização às esquerdas do país. "Tenho a impressão de que muitas vezes a gente vê na televisão e parece os nazistas criminalizando o povo judeu. Parece os romanos criminalizando os cristãos, parece os fascistas criminalizando o povo italiano, parece tantas outras perseguições", afirmou a uma plateia com cerca de 200 pessoas.

Lula voltou a afirmar que a "elite perversa" não suporta as conquistas sociais e disse que isso explica o "ódio, as mentiras e as atitudes canalhas de alguns segmentos neste país". "Eu nunca tinha visto na vida pessoas que se diziam democráticas, que não aceitaram até agora o resultado de uma eleição que elegeu uma mulher", afirmou o ex-presidente.

Em um discurso de pouco mais de vinte minutos, Lula destacou a preocupação dos trabalhadores com o aumento do desemprego e o crescimento da inflação e tentou comparar a crise econômica aos problemas vividos pelo país no passado, quando a inflação era de 80% ao mês. "Não há um momento na história deste país que não tivemos uma crise", disse. O petista afirmou ainda que quando assumiu o governo, em 2003, as taxas de desemprego e de inflação eram maiores do são atualmente no governo Dilma.

"A inflação está alta agora, assustando muita gente, mas está com perspectiva de cair, porque a Dilma tem obsessão de não permitir que a inflação ultrapasse o limite que já chegou, 9% ao ano, não 80% ao mês. Lembrando que quando eu peguei este país o desemprego estava a 12%, a inflação estava a 12,5% ",afirmou aos sindicalistas.

O ex-presidente disse ainda que não há "nenhuma razão para ter medo do futuro" e afirmou que o país é comandado por "mulher da maior dignidade". "Não tem pessoa com caráter mais forte do que a Dilma. E ela está sendo vitima de uma conjuntura que está prejudicando chinês, americano, alemão", afirmou.

Lula, no entanto, reconheceu que a situação econômica do país é grave. "Se o Brasil está hoje numa situação complicada - e nós sabemos que está e que a preocupação chegou dentro da casa -, não é problema para a gente se alarmar, é problema para ficarmos apreensivos. Sabemos que temos pessoa lá em Brasília que vai cuidar deste país".

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