A Seleção Brasileira pode chegar à Copa do Mundo de 2026 com o maior número de jogadores experientes neste século. Dos 25 atletas convocados por Carlo Ancelotti para os amistosos contra Equador e Paraguai, 11 já disputaram ao menos uma edição do torneio. É praticamente um time completo de “veteranos”, com destaque para Alisson, Danilo, Marquinhos e Casemiro — todos presentes nas Copas de 2018 e 2022.
O recorde atual pertence às edições de 2006 e 2022, com dez atletas experientes em cada grupo. A tendência de repetição de nomes contraria a expectativa de ampla renovação após o fim da era Tite em 2022.
Outros jogadores com passagens anteriores em Copas, como Neymar (2014, 2018 e 2022), Rodrygo, Pedro e Ederson, ficaram de fora desta convocação, mas seguem fortes candidatos à lista final.
A média de idade do elenco brasileiro no Catar (27,88 anos) foi uma das mais altas entre os 32 participantes. Ainda assim, esteve próxima da campeã Argentina (27,77) e da semifinalista Croácia (27,38).
A presença de jogadores experientes não é um fator determinante para o sucesso. A Alemanha campeã de 2014, por exemplo, contou com 11 veteranos. Já a Argentina campeã em 2022 tinha apenas sete atletas com participação anterior.
Desde o fim da última Copa, 80 nomes foram chamados à Seleção — 44 deles estreantes. Mesmo assim, a renovação vem sendo parcial. Ancelotti, recém-chegado, já promoveu estreias como a de Alexsandro e escalou o jovem Estêvão como titular.
“Casemiro está aqui pela sua experiência e liderança. Estêvão está aqui pela qualidade, não pela idade. Um pode ajudar o outro. A conexão entre gerações é fundamental”, explicou Ancelotti em sua primeira coletiva como técnico da Seleção.
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