O São Paulo não tentará comprar Alexandre Pato em definitivo na próxima janela de transferências, de acordo com vice-presidente de futebol do clube Ataíde Gil Guerreiro. Com contrato de empréstimo até dezembro de 2015, Pato teve a contratação definitiva cogitada há alguns meses, quando estava em alta no time de Muricy Ramalho.
A ideia era aproveitar uma diminuição na multa rescisória do contrato com o Corinthians – que cairá de 15 para 10 milhões de euros (R$ 30 milhões) a partir de janeiro – para comprá-lo de uma vez.
A diretoria agora afirma que esperará o fim do contrato de empréstimo para discutir uma possível permanência do atacante, que pouco tem jogado ultimamente e chegou a virar a quarta opção para o ataque, atrás até de Osvaldo.
"Não existe isso de discutir renovação, compra, antes do fim do contrato... por que eu faria isso?", disse Guerreiro, que mantém o mesmo discurso para outros jogadores do elenco cujos vínculos se encerram em 2015, caso do lateral Alvaro Pereira.
No entanto, há um bom motivo para discutir desde já a permanência de jogadores em fim de contrato. É que seis meses antes de um acordo acabar, qualquer atleta tem direito de assinar um compromisso com outro time e sair de seu clube de graça.
No caso de Pato, há o risco também de algum clube se interessar por ele, pagar a multa rescisória e levá-lo sem que o São Paulo possa fazer nada. O Corinthians seria o grande beneficiado nesse caso porque conseguiria repor uma parte do investimento feito para contratá-lo do Milan.
Há alguns meses, no auge do desempenho do atacante, essa possibilidade era um temor real no Morumbi. Hoje, nem tanto.
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