O piloto Lewis Hamilton teve um sábado (02.08) frustrante no GP da Hungria. Após mostrar potencial no terceiro treino livre, quando marcou o quarto melhor tempo, o heptacampeão mundial terminou apenas na 12ª colocação na classificação e não escondeu a frustração. Em entrevista após a sessão, desabafou: “Sou inútil, simplesmente inútil (aos sábados). A equipe não tem problema, o outro carro está na pole. Eles provavelmente têm que trocar o piloto.”
Hamilton avançou com dificuldade no Q1, marcando o décimo melhor tempo, mas não conseguiu repetir o desempenho no Q2 e acabou eliminado. Esta é a segunda vez consecutiva que ele larga fora do top 10 – no GP da Bélgica, partiu em 18º.
Pelo rádio da equipe, o piloto da Mercedes repetiu o lamento: “Toda vez, toda vez...”. Em tom de autocrítica, reforçou: “Pilotei terrivelmente. Nada mudou.”
Enquanto isso, Charles Leclerc brilhou com uma volta decisiva nos instantes finais do Q3 e conquistou a pole position em Hungaroring, a primeira da Ferrari na temporada e também sua primeira no ano. Nem Oscar Piastri, líder do campeonato, nem Lando Norris, vice-líder, conseguiram superar o tempo do monegasco.
O resultado negativo marca o pior desempenho de Hamilton em classificações no circuito húngaro desde que começou a correr na Fórmula 1. Até então, o inglês jamais havia largado abaixo da sétima posição em Hungaroring, exceto em 2014, quando um incêndio em seu carro o impediu de participar da disputa.
Hamilton é o maior vencedor do GP da Hungria, com oito triunfos no traçado, o dobro do segundo colocado, Michael Schumacher. Seu pior resultado em corrida na pista até hoje foi um sexto lugar, em 2015.
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