Daniela Dacorso/ 06.04.2014
Os golpes bancários deixaram para trás somente o ambiente online e agora os estelionatários utilizam depósitos bancários falsos e até centrais de atendimento para roubar cartões de créditos. As próprias vítimas relatam as tentativas de fraude via WhatsApp e redes sociais. Em uma delas, o falsário entra em contato com o cliente do cartão de crédito, identificando-se como funcionário do banco. Ele diz que precisa confirmar com o usuário duas compras consideradas suspeitas, ao receber a resposta negativa sobre a aquisição de produtos, o golpista diz que é preciso fazer o cancelamento do cartão e que o processo deve ser feito através da central telefônica.
Uma das vítimas contou que ao entrar em contato com o suposto atendimento do banco foi informado que um mensageiro buscaria o cartão clonado na casa do consumidor. Desconfiado, o cliente pediu a identificação do suposto funcionário que acabou fugindo sem levar o cartão. Em outra tentativa de golpe, as vítimas são contatadas por criminosos que relatam um depósito feito de forma errada na conta da vítima através de envelopes em caixa eletrônicos. A Federação dos Bancos (Febraban) alertou que os depósitos realizados em caixas eletrônicos são compensados no dia útil seguinte, após conferência dos envelopes. Para ter certeza da autenticidade daquela operação, é preciso conferir o extrato bancário.
Os bancos informaram que nunca entram em contato via telefone solicitando senhas, assinatura eletrônica, códigos de acesso ou outras informações pessoais. Outra recomendação é não utilizar telefones celulares de terceiros para entrar em contato com o banco, já que os dados de sua conta e senha ficam registrados na memória do aparelho.
Dicas de segurança
Caixa eletrônico - Fiação aparente, respingos de cola, fita adesiva e dispositivos obstruindo a saída do dinheiro costuma indicar adulteração do caixa eletrônico. Se ele apresentar esses sinais, não o utilize e entre em contato com a Central de Atendimento.
Internet - Nunca responda e-mails ou telefonemas que peçam seus dados bancários, como número de conta, agência e senhas. Procure utilizar sempre seu computador pessoal para transações bancárias e compras. Computadores públicos ou desconhecidos podem estar infectados com vírus e programas maliciosos.
