Dezenas de milhares de pessoas se reuniram no parque Victoria, em Hong Kong, nesta quarta-feira, para marcar os 25 anos do massacre na Praça da Paz Celestial, que ainda é um "tabu" no país.
No parque de Hong Kong, os manifestantes seguraram velas para homenagear as centenas de vítimas do massacre.
Em Pequim, as autoridades fizeram uma forte campanha de "manutenção da estabilidade", proibindo protestos e lembranças, numa tentativa de evitar ações em memória do massacre da Praça de Tiananmen, mais conhecida no Brasil como Praça da Paz Celestial, em 4 de junho de 1989.
Na ocasião, o governo chinês enviou tropas e tanques de guerra para a praça, onde estudantes se concentravam há meses em um protesto pedindo liberdade e reformas políticas. O governo afirmou que 241 pessoas morreram na noite de 3 de junho de 1989. Mas, segundo órgãos de direitos humanos, mais de 2500 pessoas perderam a vida.
O governo chinês vê o protesto de 1989, que terminou com vários mortos, como uma ação "contrarrevolucionária".