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Economia Quinta-feira, 03 de Julho de 2014, 13:55 - A | A

Quinta-feira, 03 de Julho de 2014, 13h:55 - A | A

Frigorífico de peixes deve beneficiar piscicultores da baixada cuiabana

Associação deve processar mais de 2,5 mil kg de pescado por dia. Beneficiamento agrega valor ao pescado.

g1.com

O frigorífico de peixes da Cooperativa dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso (Coorimbatá) inaugurado nesta segunda-feira (30.06), na comunidade ribeirinha de Pai André emVárzea Grande, pode beneficiar produtores da região da baixada cuiabana. A capacidade de beneficiamento é de 2,5 mil quilos de pescado por dia e a unidade deve entrar em operação dentro de 15 dias.

A cooperativa recebeu o auxílio da incubadora da Universidade Federal deMato Grosso (UFMT), a Arca Multincubadora, na elaboração do planejamento administrativo. Com recursos angariados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a cooperativa conseguiu comprar uma câmara fria e máquinas para o beneficiamento dos produtos. Ao todo, foram investidos R$ 887 mil na nova estrutura.

Segundo o presidente da cooperativa, Benedito da Silva Gonçalves, o objetivo do investimento é gerar renda para a comunidade e agregar valor ao pescado. “Antes nós vendíamos o peixe, mas ele não tinha valor. Com a implantação desse frigorífico, vamos conseguir ter uma maior renda com o beneficiamento dos peixes”, explica. O peixe vendido pela cooperativa in natura saía por R$ 8,50/kg. Após o beneficiamento, a carne pode chegar a R$ 18,00/kg.

A Coorimbatá está em busca do Selo de Inspeção Federal (SIF) para poder comercializar seu produto para todo o país. A cooperativa trabalha com três variedades de peixe de escama (Tambacu, Tambaqui e Pintado) entregues por 15 fornecedores. Todos são criados em tanques, como exige o Ministério da Agricultura.

A Cooperativa

A Coorimbatá surgiu no ano de 1997 e, desde então, trabalha com a distribuição de pescado in natura. Em 2006, a cooperativa foi em busca de ajuda especializada na UFMT. Com a apresentação da demanda, a então incubadora da universidade, que estava desativada, voltou a funcionar.

Nicolau Priante Filho é diretor operacional do frigorífico e associado desde o ano 2000. Ele afirma que a pre-sença da Arca Multincubadora foi decisiva para que o negócio fosse para frente. “Essa foi uma empresa que nasceu pré-matura e só agora recebeu o devido reconhecimento graças à incubadora. Espero que isso possa dar visibilidade a outras iniciativas do mesmo tipo”. Hoje a cooperativa conta com 36 cooperados e espera aumentar este número para 100 até o final do ano.

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