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Economia Sexta-feira, 24 de Outubro de 2014, 08:55 - A | A

Sexta-feira, 24 de Outubro de 2014, 08h:55 - A | A

Confiança do consumidor atinge menor nível desde abril de 2009

Segundo a FGV, houve piora das perspectivas sobre presente e futuro

G1.com

Os consumidores estão menos confiantes em outubro, segundo sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice que mede a confiança desse grupo recuou 1,5% na comparação com o mês anterior, passando de 103 para 101,5 pontos, o menor nível desde abril de 2009.

Foi registrada piora da satisfação com a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,9%, para 101,8 pontos, o menor desde abril de 2009 (98,3). E o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6%, passando a 101,6 pontos, "mantendo, contudo, uma tendência positiva no indicador de médias móveis trimestrais".

De acordo com a FGV, a principal influência para a queda do ICC no décimo mês do ano foi a avaliação negativa dos consumidores em relação à situação financeira da família no momento. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com as finanças pessoais recuou 2,3% frente a setembro e 3,4% no trimestre, atingindo 104,3 pontos, o pior nível desde julho de 2009 (102,4). A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 20,7% para 19,2%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 13,9% para 14,9%.

O ânimo dos consumidores em relação à compra de bens duráveis voltou a cair. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos seis meses seguintes recuou 3,6% para 81,1 pontos, menor nível desde fevereiro de 2012 (80,5 pontos). A parcela de consumidores projetando maiores gastos diminuiu de 14,3% para 14,1%; a dos que preveem menores gastos avançou de 30,2% para 33%.

“Com o resultado de outubro, o índice retoma a trajetória declinante iniciada em novembro do ano passado - que havia sido temporariamente interrompida em julho passado. A preocupação com o mercado de trabalho e a inflação ainda parecem ser dominantes nas avaliações dos consumidores”, afirma Viviane Seda, coordenadora da pesquisa da FGV/IBRE, por meio de nota.

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