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Deputado estadual, Wilson Santos (PSDB)
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), em entrevista ao 
oticias No Ar, afirmou que é contra o projeto de lei nº 668/2019, denominado Cota Zero, que visa proibir a comercialização e o transporte de pesca amadora no Estado - pelo período de cinco anos. O objetivo dessa proposta é aumentar a população de peixes, no entanto, o Wilson diz que essa decisão irá afetar o turismo mato-grossense e ocasionar o desemprego da população ribeirinha.
“Existe aqui uma cultura pantaneira da pesca, a pesca é para consumo próprio do ribeirinho, a pesca é como um objeto de renda familiar, atração para turismo. É um assunto polêmico e importante para o Estado e não dá para discutir em três ou quatro semanas, temos que ter tempo para tratar essa matéria”.
No início deste mês de julho, houve uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), para debater a respeito do projeto de lei. A audiência foi proposta pelo deputado estadual Elizeu Nascimento e contou com a presença do professor e ictiólogo Francisco de Arruda Machado, conhecido como Chico Peixe.
Wilson Santos concorda com Chico do Peixe, que há outras alternativas para cuidar do rio. De acordo com ele, o ictiólogo diz que a pesca esportiva, que estão querendo introduzir em Mato Grosso, é mais prejudicial ao animais “do que você pescar, matar o peixe e levar para comer”. “Ele diz que 51% desses peixes (provenientes da pesca esportiva) são fisgados pelo olho e ficam cegos e arrebentados, porque ele fica ali de cinco a dez minutos se debatendo; depois, dois ou três minutos fora da água. Esse peixe vai morrer em menos de 24 horas, ele vai ser uma presa fácil para jacaré e para peixes maiores e não conseguirá mais caçar, buscar seus alimentos. Então ele acha muito melhor você tirar o peixe, matar e comer do que ficar brincando e arrebentando com o peixe”, parafraseia o ex-prefeito.
Com o objetivo de adquirir conhecimento das consequências da Cota Zero, Wilson Santos juntamente com outros deputados, estão planejando uma viagem ao Mato Grosso do Sul, onde a lei está em vigor, “vamos conhecer a experiência do Estado vizinho, para que nós não encorramos no mesmo erro que eles estão cometendo” (sic).
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