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Cidades Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013, 10:35 - A | A

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013, 10h:35 - A | A

Veículos para atender Vigilância em Saúde de VG estão deteriorando em oficinas aguardando licitação para serem consertados há mais de quatro meses

Aproximadamente 10 meses de gestão, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não deu conta de licitar serviços de oficina mecânica – mas fez contrato emergencial para locação de veículos e adesão de ata no valor de quase R$ 3 milhões com uma empresa de cartão

por Edina Araújo/VG Notícias

Os veículos que atendem a Vigilância em Saúde de Várzea Grande estão encostados nas oficinas mecânicas a espera de conserto. Alguns há mais de quatro meses e não há previsão para serem consertados. Estes veículos deveriam atender a demanda da Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Ambiental (Zoonose) e Saúde do Trabalhador do município.

Dos 12 veículos para atender o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) em Várzea Grande – apenas dois estão em funcionamento, sendo que um saveiro placa OBB 4250, fica a disposição do chefe do transportes da Saúde, Valdivino Nunes de Lima – popular Pelé, para assuntos da pasta e particulares, segundo denúncia. Os outros 11 veículos estão em oficinas aguardando licitação para ser consertados.

Na Vigilância Sanitária, são 10 servidores e três veículos para fazer a fiscalização no município – mais um dos carros está estragado no pátio da Prefeitura e também sem previsão de ficar pronto. Um dos servidores da Vigilância Sanitária é Geovane Renfro, que está a disposição do Conselho de Saúde, ocupando cargo comissionado.

A falta de estrutura no Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE) compromete o trabalho de combate às doenças no município. O CCZ é uma unidade de saúde pública, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde - e que tem como objetivo prevenir e controlar as zoonoses - doenças naturalmente transmissíveis entre os animais e os seres humanos, como a dengue, raiva, leptospirose, tuberculose, brucelose, toxoplasmose, entre outros.

As vistorias de rotina, recolhimento de criadouros, controle químico, ações educativas, visando eliminar criadouros e mosquitos e conscientizar a população de acordo com os cuidados necessários para combater as doenças, principalmente a dengue, estão precárias por falta de veículos e Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Questionado pela reportagem do VG Notícias, o motivo de os veículos estarem estragados e sem previsão de ser consertado, Pelé, chefe de transportes da Saúde, disse que a pergunta deveria ser feita à secretária de Saúde, Jaqueline Guimarães.

Indagado ainda ao chefe de Transportes Geral da Prefeitura, José Henrique, como estava sendo efetuado pagamento dos veículos que já haviam sido consertados, nestes nove meses de gestão, ele disse que em alguns casos, eram feito “vaquinha, cota” na Secretaria que o veículo estragado pertence para pagar o conserto.

Aproximadamente 10 meses de gestão, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não deu conta de licitar serviços de oficina mecânica – mas fez contrato emergencial para locação de veículos e adesão de ata no valor de quase R$ 3 milhões com a empresa Brasil Card.

A reportagem entrou em contato com o diretor de Vigilância em Saúde, Emerson, mas foi informada que ele estava em reunião fora da Secretaria. A coordenadora de Vigilância, Fernanda, não quis falar nada sobre o assunto. Atendeu a primeira vez a ligação, depois não atendeu mais nenhuma chamada e não retornou até o fechamento da matéria.

 

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