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Cidades Terça-feira, 18 de Agosto de 2020, 17:15 - A | A

Terça-feira, 18 de Agosto de 2020, 17h:15 - A | A

TEMPO INDETERMINADO

Trabalhadores dos Correios de MT deflagram greve que pode ser considerada a maior nos últimos 15 anos

Gislaine Morais/ VG Notícias

Os trabalhadores dos Correios em Mato Grosso deflagraram na manhã desta terça-feira (18.08) greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato, até o meio dia, a paralisação atingiu entre 70 e 80% dos serviços nos 141 municípios do Estado.

De acordo com o diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Mato Grosso (Sintect/MT), Alexandre Aragão a greve não é por reivindicação salarial, mas sim para manter direitos conseguidos com luta. “Não queremos nenhum aumento, queremos assegurar nossos direitos”, disse Alexandre.

A estimativa é que a greve provoque paralisação completa do tráfego postal e de encomendas postadas em todo o Estado de Mato Grosso para qualquer destino do país como Rondônia, Mato Grosso do Sul e Acre.

No entanto o Sindicato afirmou que durante toda a greve serão mantidos apenas 30% dos serviços. A prioridade será os serviços essenciais, como entrega de medicamentos e insumo para vacinas. Tudo aquilo que tem relação com o que é essencial. Ficarão suspensos o funcionamento das agências, entrega de encomendas, contas, faturas e demais correspondências.

A greve é considerada pelo Sindicato como a maior na história dos correios, nos últimos 15 anos. A última grande greve tinha sido registrada em 2008 e durou 21 dias. Naquele ano, como agora, a paralisação aconteceu em todos os estado mais o Distrito Federal.

Segundo o diretor jurídico, 79 cláusulas com direitos, a direção retirou 70 cláusulas dentre eles 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras.

Ele ainda pontuou a questão do déficit de trabalhadores, alegando o crescimento das cidades. “Não tem número de funcionários suficientes para fazer as entregas nos bairros e não consegue atender também nas cidades menores por falta de trabalhador”, justificou Aragão.

 

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