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Cidades Sábado, 31 de Maio de 2025, 08:10 - A | A

Sábado, 31 de Maio de 2025, 08h:10 - A | A

VÁRZEA GRANDE

SINTEP repudia diretora que impediu acesso de sindicalista e líder estudantil na Escola Adalgisa em VG

Diretora negou a entrada, justificando que "não gosta da representação sindical"

Nicolle Ribeiro/VGN

A direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (SINTEP), subsede de Várzea Grande, manifestou veemente repúdio à conduta da diretora da Escola Estadual Adalgisa de Barros, professora Valdelice, que impediu o acesso do professor João Dias de Moura, dirigente sindical e filósofo, e do jovem Layan Razec de Moura, vice-presidente estadual da União dos Estudantes Secundaristas (UES), às dependências da unidade de ensino.

O episódio ocorreu na última segunda-feira (27.05), quando ambos se dirigiram à escola para participar de uma reunião sobre o Programa de Recomposição de Aprendizagens (PRA), que impacta diretamente a vida dos estudantes e profissionais da educação.

Segundo o SINTEP, mesmo após se identificarem formalmente na portaria, a diretora negou a entrada, justificando que "não gosta da representação sindical".

Em nota, o sindicato destacou que a representação sindical está prevista na Constituição Federal, que assegura a liberdade de organização e participação democrática. A entidade também lembrou que a representação estudantil é garantida pelo artigo 205 da Constituição, que estabelece a educação como meio para o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania, além do artigo 206, que determina a gestão democrática e a participação da comunidade escolar, incluindo representantes estudantis.

O SINTEP ressaltou ainda que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996) reforça a necessidade da participação de representantes da comunidade escolar na gestão das instituições públicas de ensino.

A postura da diretora, segundo a direção sindical, foi classificada como “autoritária, arrogante e despreparada”, ao tratar a escola pública como se fosse de sua propriedade, afirmando que se tratava de uma reunião “com os pais dela”.

O sindicato repudiou a conduta, por considerar que ela fere os princípios constitucionais de liberdade de expressão, participação democrática e respeito aos direitos dos estudantes e da comunidade escolar.

“Autoritarismo, prepotência e arrogância são características de uma liderança fraca e despreparada. A escola não pertence à diretora, os pais não são dela e os professores também não”, criticou a direção do SINTEP em nota pública.

Outro lado

O procurou a professora Valdelice para comentar o caso, mas ela informou que não irá se manifestar.

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