O secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo, afirmou que o Governo não irá “queimar dinheiro” com a compra de testes rápidos para um possível Drive-Thru no Estado, meio esse que está sendo disponibilizado em outros Estados para detectar pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19). “Nós não vamos queimar dinheiro aqui no Estado de Mato Grosso pela fobia daqueles que colocam a solução em testes rápidos, e que na opinião da maioria dos especialistas está muito claro que isso não traz o retorno necessário nesse momento”, pontuou Figueiredo.
De acordo com Gilberto, os testes rápidos adquiridos no Estado serão utilizados para monitorar as equipes de profissionais da saúde dentro dos hospitais, os profissionais da força de segurança, assim como em pacientes, no entanto, não em alta escala, isso por várias razões. “Posso trazer para uma “live” até um infectologista para esclarecer melhor a utilidade ou não do teste rápido. E outra, é a falta de disposição que o Estado tem do teste rápido”.
Então, ele reforçou que é melhor priorizar os testes para utilizar no monitoramento dos profissionais que estarão atuando nesse enfretamento do Covid-19, e não em pesquisas que não vão trazer resultados imediatos.
Em relação à liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na venda do teste rápido em farmácias, Gilberto lembrou que estudos previamente elaborados dizem que a possibilidade de detectar o coronavírus na pessoa é a partir do 7º dia do aparecimento dos sintomas, então se a pessoa for na farmácia e não estiver sentindo nada, vai fazer o teste, vai dar negativo e ela vai gastar dinheiro a toa. “O teste rápido não é considerado para fazer diagnóstico, ele é considerado para fazer acompanhamento de pacientes já infectados”.
Ele ainda afirmou que nesse momento irão aparecer muitos oportunistas vendendo soluções das mais diversas categorias. “A Ses não recomenda esse tipo de procedimento, até porque aqueles que buscarem o serviço de saúde com sintomas serão notificados e o Lacen vai fazer o teste gratuitamente”, concluiu.
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