Os servidores dos Correios de Mato Grosso aprovaram nessa quinta-feira (30.07), em assembleia geral extraordinária, a realização de greve por tempo indeterminado. A paralisação está prevista para iniciar na próxima terça-feira (04.08).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT), os trabalhadores não queriam greve, mas não encontraram outro recurso a não ser a paralisação visando cobrar direitos.
Conforme a categoria, os Correios querem eliminar 70 das 79 cláusulas do acordo salarial, por realização de concurso público e contra a privatização da empresa, ainda em vigência, assinado com intermediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Dissidio Coletivo instaurado a pedido da própria instituição em 2019.
Segundo o Sindicato, entre os cortes previstos consta adicional de férias; o tíquete alimentação; redução da licença maternidade que é de 180 dias (seis meses), passaria para 120 (quatro meses); redução no adicional noturno de 60% para 20%; pagamento de multas dos funcionários e o vale cultura e a indenização por morte ou invalidez.
Os trabalhadores consideram a proposta do governo federal como “um pacote de maldades”.
Sobre a reivindicação da realização de concurso, o Sindicato explica que visa suprir o déficit muito grande de trabalhadores. O último concurso foi em 2011. Atualmente em Mato Grosso 1.200 mil trabalhadores atuam nos Correios em diversas agências espalhadas pelo Estado.
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