O secretário Municipal de Saúde de Cuiabá, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho afirmou nessa segunda-feira (08.06), durante videoconferência com deputados estaduais, que o município optou por não misturar os pacientes infectados com os de outras doenças no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A explicação ocorreu após a Prefeitura descredenciar leitos de UTI para Covid-19 da unidade.
Segundo Pôssas, Cuiabá que atende 60% dos pacientes de outros municípios do Estado, fechou o último trimestre com 100% de ocupação das Unidades Terapia Intensiva (UTIs) devido ao afrouxamento das medidas de isolamentos ocorridas nos municípios.
“Optamos por não misturar os pacientes infectados com os de outras doenças. Dessa forma, o HMC a priori não atenderá Covid. A medida já se mostrou exitosa, pois, devido ao afrouxamento das medidas de isolamentos ocorridas nos demais municípios, principalmente nos circunvizinhos, fechou o último trimestre com 100% de ocupação das UTIs, 2.098 cirurgias e mais de 6,3 atendimentos de urgências e emergências”, enfatizou Pôssas.
O secretário informou que foram criadas leitos de UTI exclusivamente para atendimento de pacientes acometidos pelo vírus e sua ocupação no Hospital Referência (antigo PS), Hospital Municipal São Benedito e na UPA Verdão.
“Criamos 55 novos leitos no Hospital Referência (antigo PS), 40 no Hospital Municipal São Benedito e ainda destinamos a UPA Verdão para centralizar o suporte exclusivo aos infectados que vierem de UPAs e policlínicas. Até o momento, temos cerca de 55% de ocupação desses leitos. Mas, diante de um cenário, onde Mato Grosso já possui mais de quatro mil infectados confirmados e ultrapassou as 100 mortes em decorrência do vírus, reafirmo que precisamos alinhar as ações técnicas, afinal, mais de 60% dos problemas de Saúde dos mato-grossenses sempre desaguaram em Cuiabá. E sozinhos não daremos conta”, afirmou o secretário.
Pôssas ao pedir adoção de medidas técnicas conjuntas entre todos os poderes ressaltou que o momento não é para discutirmos política no sentido de quem fez mais ou menos. E sim, de realizarmos ações técnicas conjuntas buscando soluções e respostas: “Esse é o melhor remédio para conter o avanço desse novo vírus que a cada dia faz mais vítimas em nosso Estado”, encerrou. (Com informações da assessoria)
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