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Cidades Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2015, 14:50 - A | A

Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2015, 14h:50 - A | A

CORTANDO GASTOS

Quase 60% dos professores estaduais contratados devem ser exonerados ainda neste mês, anuncia Pedro Taques

Taques prometeu providências em relação à falta de infraestrutura, de equipamentos e de qualificação profissional no setor

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O governador Pedro Taques (PDT) anunciou nesta segunda-feira (12.01), durante coletiva à imprensa, que deverá demitir quase 60% dos professores contratados da rede pública do Estado. A medida, conforme o pedetista visa cortar gastos.

Segundo ele, o orçamento para a Educação, aprovado para 2015, está subestimado em pelo menos 25%, e o valor de aproximadamente R$ 1,9 bilhão, deve apenas pagar a folha salarial dos servidores, e por isso, cortes na folha de pagamento são inevitáveis. Porém, o gestor avisou que irá realizar concursos públicos para cobrir possível “déficit” de profissionais.

“Eu preciso cortar gastos, e pensando nisso vamos reduzir o número de professores contratados. O número de contratados é muito grande e é preciso fazer reajustes. Vamos realizar concursos para cobrir o número destes profissionais que serão demitidos” disse Taques.

Apesar do orçamento prejudicado, o governador afirmou que uma das prioridades de governo é realizar o pagamento de salário de todos os servidores da Educação.

Taques prometeu providências em relação à falta de infraestrutura, de equipamentos e de qualificação profissional no setor, sendo essas principais reivindicações dos servidores do setor, principalmente os professores.

O secretário de Educação do Estado, Permínio Pinto, informou que recebeu a pasta com R$ 190 milhões de restos a pagar das gestões anteriores, o equivalente a 10% do orçamento. Conforme ele, R$ 148 milhões estão empenhados para custear 124 obras em 52 municípios, dos quais R$ 34 milhões estavam previstos para construções que, segundo o secretário, a Seduc não tem condições de prosseguir com as obras.

“Precisamos mostrar à sociedade como recebemos o Estado”, aponta Taques. Em um mês, Permínio aposta na redução de 15% dos restos a pagar. Ele também pretende cortar custos em áreas não finalisticas, como a Tecnologia da Informação, setor que recebeu R$ 60 milhões da pasta em 2014.

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