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O médico Aritony de Alencar Menezes, marido da médica Letícia Bortolini – acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, no último sábado (14.04) – prestou depoimento na tarde desta terça-feira (17.04), e afirmou que dormia na hora do acidente - por conta disso não percebeu o impacto e nem prestou socorro à vítima. Ele foi ouvido pelo delegado Christian Cabral, da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), que apura o caso.
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De acordo com o médico, tão logo saíram do estacionamento do evento onde participaram durante a tarde - ele pegou no sono até chegarem na residência de seu pai, no Jardim Itália - onde foram buscar o filho do casal. Eles estavam em um Jeep Compass, conduzido pela médica Letícia Bertolini, quando atropelou o verdureiro, na avenida Miguel Sutil.
O médico disse que somente tomou conhecimento do acidente - com a chegada dos policiais militares na casa de seu pai. Ele disse ao delegado, que a esposa não contou a ele em nenhum momento sobre o atropelamento. E que foram os policiais que mostraram o veículo amassado. Aritony chegou a ser conduzido por policias militares para prestar depoimento – porém, na Delegacia ele saiu antes de ser ouvido.
Ao ser questionado a razão de ter deixado à Delegacia sem prestar depoimento, o médico alegou que haviam pessoas revoltadas com o atropelamento - do lado de fora da Delagacia - e com medo de um possível linchamento, comunicou sua advogada e deixou o local.
O médico confessou ao delegado, que Letícia tem o hábito de ingerir bebidas alcoólicas socialmente - e que na saída do evento - não percebeu sinais de embriaguez na esposa.“
O delegado disse que até amanhã (18), deve concluir a análise das imagens das câmeras de segurança das imediações - e para conclusão do inquérito vai depender apenas das provas periciais.
Entenda - O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, concedeu habeas corpus libertando a médica Letícia Bertolini, que atropelou o vendedor de verduras, Francisco Lúcio Maia, no sábado (14.04), e não prestou socorro. A vítima foi a óbito.
A médica fugiu sem prestar socorro à vítima, tendo sido localizada em decorrência das informações prestadas por uma testemunha, que presenciou o atropelamento e a seguiu até sua residência, noticiando o crime à Polícia. Letícia foi enquadrada pela prática dos crimes de homicídio, omissão de socorro, evasão do local do acidente e embriaguez ao volante.
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