Os trabalhadores da Educação de Mato Grosso não chegaram a um consenso – e a greve da categoria vai continuar. Os profissionais da Educação começaram a paralisação em 12 de agosto - e aproximadamente 430 mil alunos no Estado estão sem aula. A reunião durou mais de três horas, no gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, nesta segunda-feira (02.09) e não houve acordo.
Apesar de não terem alcançado o objetivo da categoria, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes do Nascimento, avaliou a reunião como positiva por terem sido recebidos pelo governador, mas o dirigente deixou claro não houve nada de concreto.
“Do ponto de vista do acolhimento, a reunião foi construtiva, mas não há nada de concreto. Não tem nada que assegure efetivamente as reivindicações dos trabalhadores da educação. Não houve proposta do governo”, esclareceu.
Nesta terça-feira (03.09) ficou agendada uma nova reunião, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre o secretário Ságuas Moraes, Sintep e a Comissão de Educação da AL.
Reivindicações - Os trabalhadores pedem o reajuste salarial de 10,41%, inclusão da hora-atividade para professores contratados, melhoria na estrutura das escolas e a posse dos classificados do concurso público realizado em 2010 no Estado.
O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa (AL), deputado Alexandre César (PT), participou da reunião e entende que o governo precisa aumentar os recursos do orçamento do Estado para o setor, que estão abaixo do que consta da Constituição Estadual, que prevê repasse de 35%.
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