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Cidades Quarta-feira, 01 de Junho de 2022, 09:20 - A | A

Quarta-feira, 01 de Junho de 2022, 09h:20 - A | A

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Mãe de menino com deficiência visual diz que peregrinou por escolas e encontrou alento ao filho na rede pública de VG

A jovem contou que visitou as mais renomadas escolas de Cuiabá e VG

Gislaine Morais/VGN

"Meu filho entrou na escola de uma forma tímida, acanhado e atualmente ele é uma nova criança!", contou ao , Kimberlly Ribeiro, mãe do Rodrigo, um menino de 6 anos com deficiência visual.

A jovem de 26 anos disse que depois de muito peregrinar por escolas particulares, encontrou alento ao filho na EMEB Jaime Veríssimo de Campos Júnior, onde foram recebidos com muito amor desde o primeiro contato.

Moradores da região central de Várzea Grande, os jovens pais de Rodrigo, descobriram que ele nasceu com uma condição genética rara chamada vitreorretinopatia exsudativa familiar (FEVR) grau 5, ou seja, sem visão nenhuma.

Segundo a mãe, até os três meses, Rodrigo tinha os olhinhos normais, porém, ele pegou uma celulite orbital no olho direito que resultou em atrofia ocular total e com o tempo o olhinho esquerdo atrofiou também.

Questionada qual seria o motivo de hoje vibrar tanto com o desempenho do filho na escola, Kimberlly explicou que foi bem complicado a introdução escolar do Rodrigo, por isso hoje agradece o acolhimento da rede municipal.

A mulher contou que em 2021, ela e o esposo visitaram escolas das mais renomadas em Cuiabá e Várzea Grande e sempre receberam negativas, onde a direção do colégio afirmava que não possuíam estrutura para a deficiência da criança.

“Chegamos a colocar Rodrigo em uma escola particular por 6 meses, mas a experiência foi frustrante, pois não conseguiram nesse período incluir o nosso filho num plano escolar adequado às necessidades dele. Optamos por retirá-lo da escola e procuramos a rede pública, graças a algumas indicações de pessoas maravilhosas conseguimos matrícula na EMEB Jaime Veríssimo de Campos Júnior, onde fomos recebidos com tanto amor desde o primeiro contato”.

Sobre a rotina do pequeno, quando não está na escola, Kimberlly disse que é puxado, pois, pela manhã ele faz natação, aí estuda a tarde e a noite em casa faz várias atividades lúdicas para desenvolver os demais sentidos. “Somos pais jovens, ambos temos 26 anos, mas extremamente curiosos, vamos em busca de tudo que possa melhorar o dia a dia dele”.

Kimberlly contou que gostaria que todos os pais de crianças com deficiência tivessem acesso a muitas informações, mas ela sabe que infelizmente essa não é uma realidade para todas pessoas. A jovem ainda ressaltou que a deficiência é apenas uma condição e não doença.

“A vida é boa para quem a enxerga com bondade, até mesmo em áreas desacreditadas pelo senso comum. Com o meu filho, eu vivencio isso diariamente, pois a deficiência é apenas uma condição e não doença. E a educação inclusiva tem uma parcela de contribuição na vida dele imensurável. Com isso, a rede pública trouxe ao nosso filho independência, segurança, socialização e amor (muito amor). Foi através dela que ele descobriu a existência de um mundo além da nossa casa e que esse mundo era tão bom quanto o seu lar”.

A jovem finalizou agradecendo a equipe da escola, ao apoio do Centro Municipal de Atendimento Especializado e Apoio à Inclusão João Ribeiro Filho e a TDE Maria Luiza Pereira que foi um encontro de alma com o Rodrigo.

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