“Então é por livre arbítrio, que nesse momento as pessoas estão colocando em risco a sua saúde”, com essas palavras o secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo, definiu a postura dos manifestantes que foram as ruas da Capital e de Várzea Grande na última sexta-feira (17), em uma carreata em protesto para a reabertura dos comércios.
Vale destacar que a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), no dia 07 de abril flexibilizou em 50% o funcionamento de toda e qualquer atividade econômica do município, porém, uma decisão do desembargador do Tribunal de Justiça, Mario Roberto Kono de Oliveira, determinou a suspensão de funcionamento do comércio, fez com que a democrata, voltasse atrás no decreto. Lucimar então publicou na última quarta (15), um decreto determinando o fechamento em geral de todo o comércio da cidade.
Já o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), prorrogou o decreto sobre as medidas de prevenção e combate à disseminação do novo coronavírus na capital mato-grossense. O comércio continuará fechado até o próximo dia 21 de abril e as aulas continuarão suspensas até o dia 10 de maio para evitar o contágio do coronavírus. O decreto foi publicado no último em 07 de abril. Emanuel afirmou que “prefere pecar por excesso do que omissão”.
Para o secretário de Saúde, as pessoas que continuarem agindo com esse tipo de comportamento, muito provavelmente serão um daqueles recebidos em um dos leitos das Unidades hospitalares referência em atendimento ao Covid-19 no Estado.
“Eles estão ignorando as orientações das autoridades de saúde, e como fazem isso, estão efetivamente ignorando as orientações e correndo riscos”, frisou Gilberto Figueiredo.
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