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Cidades Quinta-feira, 04 de Outubro de 2018, 10:05 - A | A

Quinta-feira, 04 de Outubro de 2018, 10h:05 - A | A

arquivado

Juiz aponta falta de provas e arquiva inquérito contra pivô da morte de filho de Nilo Campos

Lucione Nazareth/ VG Notícias

 

O juiz da 12ª Vara Criminal da Capital, Flávio Miraglia Fernandes, mandou arquivar por falta de provas, o inquérito policial contra a empresária Ane Lise Hovoruski, apontada como pivô da morte do personal trainer Danilo Campos, filho do vereador de Várzea Grande, Nilo Campos.

De acordo com os autos, o Ministério Público Estadual (MPE) apontou que apesar de haver indícios de alguma participação de Ane Lise na morte de Danilo, no andamento processual não foi encontrado qualquer informação relevante que liga a empresária a morte. 

Em depoimento à Justiça do Paraná, Ane Lise afirmou que teve um relacionamento extraconjugal com Danilo e que quando o seu marido (na época dos fatos), Guilherme Dias, descobriu o envolvimento deles “tramou” a morte da vítima juntamente com o amigo Walisson Magno. No depoimento, ela ainda afirmou que Guilherme a ameaçou “obrigando-a” simular um encontro com Danilo para que o crime fosse cometido.

Em despacho proferido na última terça-feira (02.10), o juiz Flávio Miraglia apontou nos autos falta de provas na participação de Ane Lise na morte do Danilo, determinando o arquivamento do inquérito contra ela.

“Verifico que não existem indícios suficientes de suas autorias, razão pela qual, DETERMINO o arquivamento do inquérito em favor dos citados investigados, por insuficiência momentânea de provas, podendo, caso haja o surgimento de novos fatos, promover o Ministério Público, a ação penal competente”, diz trecho extraído da decisão.

Entenda - De acordo com o Ministério Público Estadual, Ane Lise teve um relacionamento extraconjugal com Danilo. O seu ex-marido, Guilherme Dias descobriu o caso e acabou “tramando” a morte do personal que ocorreu em 08 de novembro de 2017.

Ane Lise chegou a ser presa em 20 de fevereiro deste na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, após ter mandado de prisão temporária (30 dias) decretado pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Ela foi transferida de avião e apresentada à Justiça de Mato Grosso, porém, foi solta cinco dias depois, em 25 de fevereiro.

Na época, a delegada Alana Cardoso, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), requereu a soltura de Ane Lise após ela ter colaborado com a justiça. A delegada disse que ficou comprovado que a empresária não teve participação dolosa no homicídio e que estava sob ameaça do ex-companheiro.

Guilherme Dias e Walisson Magno de Almeida, são acusados de serem mentor e executor, respectivamente, do assassinato de Danilo Campos.

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