salas de aulas vazias em decorrência da greve
Sem aulas há 74 dias em decorrência da greve da rede estadual de Educação, estudantes de Mato Grosso podem ter dificuldades em se formar, bem como para se prepararem para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.
Mesmo com afirmação do Governo e dos profissionais da educação que os alunos não serão prejudicados com a paralisação, alunos do 3º ano do Ensino Médio não conseguirão recuperar as aulas perdidas a tempo das provas do Enem e dos vestibulares - que ocorrem no fim do ano e início de 2020. Isto porque, a tendência é que o ano letivo de 2019 seja concluído somente em fevereiro de 2020, caso a greve seja cessada nos próximos dias.
Usando como parâmetro a greve da Educação de 2016, na gestão do então governador Pedro Taques (PSDB), nota-se, que naquele ano a greve perdurou por 67 dias, e ao fim dela, mesmo com reposições de aulas aos sábados, as escolas que aderiram ao movimento grevista somente terminaram o ano letivo em 31 de janeiro de 2017.
Outro ponto a destacar é que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) prevê 200 dias no mínimo de aula. A lei determina uma carga horária anual mínima de 800 horas, a serem distribuídas durante esses dias, o que resulta em, pelo menos, quatro horas diárias de trabalho escolar, metas estas que deverão ser cumpridas.
Tudo isso pode levar alunos de colégios estaduais, que pretendem conseguir uma vaga no Ensino Superior com a nota do Enem, a serem prejudicados e ainda podem sofrer com “concorrência desleal”, pelas vagas nas universidades, pelo fato de que colégios particulares em Mato Grosso e nos públicos de outros Estados as aulas seguem o ritmo normal.
Vale destacar, que a categoria irá se reunir nesta sexta (09.08), em Assembleia Geral, para definir se aceita a proposta apresentada pelo governador Mauro Mendes (DEM), e encerra a greve ou se continua com a paralisação.
Outro Lado - Ao 
oticias o presidente Sindicato dos Profissionais da Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, disse que assim que for a greve for encerrada a Secretaria Estadual de Educação (Seduc/MT) irá definir as datas das reposições, assunto que será debatido em conjunto com os profissionais da Educação.
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