A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza e Silva, afirmou em entrevista nessa quinta-feira (31.07) que a instituição investe R$ 540 mil por mês em serviços de segurança. O montante é destinado à presença de porteiros e vigilantes — sendo dez armados — responsáveis por rondas motorizadas e controle de pontos em trajetos previamente estabelecidos.
“Nosso investimento em segurança é de R$ 540 mil mensais. Isso nos garante a presença de vigilantes, de porteiros e dez vigilantes armados, que fazem ronda de moto e têm um trajeto definido com marcação obrigatória de pontos”, explicou a reitora.
Apesar do alto investimento, relatos frequentes de insegurança dentro do campus acenderam um alerta. Diante das ocorrências, a reitoria passou a revisar com mais rigor o contrato com a empresa terceirizada responsável pela vigilância.
Segundo Marluce, embora alguns vigilantes tenham informado aos estudantes que atuam apenas na proteção patrimonial, o contrato prevê responsabilidade também sobre a integridade das pessoas dentro da universidade.
“Nós fizemos dez leituras do contrato com a vigilância. Eles são responsáveis também por danos causados às pessoas dentro do espaço físico da UFMT. Agora, estão sendo chamados para explicar as inúmeras ocorrências que estão sendo registradas”, destacou.
A empresa foi notificada a prestar esclarecimentos e poderá sofrer sanções, conforme a legislação trabalhista. “O responsável está sujeito a toda a legislação de contrato de trabalho terceirizado. Se ele não responde, sofrerá provavelmente os danos cabíveis”, completou a reitora.
Atualmente, o quadro de segurança da UFMT é composto por 38 porteiros, sendo 19 por turno, para cobrir os três períodos de funcionamento da universidade (manhã, tarde e noite). Também há 20 vigilantes organizados em regime de plantão 12x36, o que garante dez agentes por turno.
Com a possível adesão ao programa federal “Vigia Mais MT”, a instituição estuda reduzir a presença de vigilantes em áreas comuns e ampliar o uso de videomonitoramento, reforçando o patrulhamento presencial em pontos internos estratégicos.
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