O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) apresentou resultado da fiscalização do perfil e condições de 22 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Cuiabá e Várzea Grande, realizada entre outubro de 2020 a fevereiro de 2021.
Foram fiscalizados o Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande, Hospital Municipal São Benedito, Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Hospital Estadual Metropolitano, Hospital Estadual Santa Casa e Hospital Universitário Júlio Muller, Hospital e Maternidade Santa Helena, Hospital de Câncer, Hospital Geral, Amecor, Sotrauma, Femina, Hospital Santa Rita, Unimed, Hospital Complexo Jardim Cuiabá, Hospital e Maternidade São Mateus, Hospital Santa Rosa.
Conforme os dados que analisaram a estrutura física, somente 12 das 22 unidades possuem o layout de Posto de Enfermagem adequado, ou seja, com visualização para os leitos. No caso de Central de Monitorização, apenas três de 22 estão adequadas. Das Farmácias Satélites, 14 estão adequadas e oito inadequadas.
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Em relação ao isolamento, apenas um local estava adequado, sendo necessário 10 m², para leito de UTI em cada unidade. No item área por leito, apenas uma UTI segue o padrão recomendado. As Salas de Equipamentos apenas cinco apresentaram problemas e todos os Expurgos se mostraram adequados.
Ao todo, 17 dos médicos responsáveis técnicos das UTIS possuem registro de especialista em Medicina Intensiva. Entre os visitadores, nove possuem registro da especialidade, e entre os plantonistas apenas três serviços possuem corpo clínico com mais de 50% dos médicos com a especialidade de Medicina Intensiva registrada junto ao CRM-MT.
O resultado da fiscalização foi analisado em reunião com os responsáveis técnicos das unidades, na noite de quarta-feira (28). Segundo o CRM, “os resultados demonstraram a necessidade da implantação e adequação de processos, implantação e adesão de protocolos de monitorização adequados à assistência de pacientes em estado crítico e a capacitação dos recursos humanos médicos nas UTIs de Cuiabá e Várzea Grande.”
O levantamento foi feito pelos médicos fiscais Dr. Zenildo Sampaio, Dra. Laura Belém, e Dra. Graciane Soares de acordo com as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e às determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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