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Cidades Segunda-feira, 24 de Março de 2014, 10:53 - A | A

Segunda-feira, 24 de Março de 2014, 10h:53 - A | A

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Fim da greve da rede municipal de ensino de VG está nas mãos do prefeito, assegura presidente do Sintep/VG

“O Conselho faz uma prévia das propostas e depois disso levamos à assembléia geral para deliberar se os profissionais aceitam ou não a proposta. A assembleia será na próxima quinta-feira (27.03)”.

por Edina Araújo/VG Notícias

O fim da greve dos professores da rede municipal de ensino de Várzea Grande, que já duram 36 dias - está nas mãos do prefeito Walace Guimarães (PMDB), afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares.

Na sexta-feira (21.03), representantes do Sintep/VG, secretários de Educação, de Governo e procurador-geral do município - participaram da 2ª reunião de Conciliação no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), na tentativa de chegarem a um consenso.

Conforme o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares, a proposta avançou, no entanto, precisa que Walace Guimarães abone o acordo e honre com o compromisso – já que na primeira reunião de conciliação - ele não honrou a proposta feita por sua equipe - o que fez com que a categoria continuasse com a greve.

Na sexta-feira, a reunião durou cerca de quatro horas, e o secretário de Educação, Jonas Sebastião, se comprometeu em reajustar o salário dos professores em 16,32%  no mês maio e, em 90 dias fazer um levantamento das perdas salariais de 2010 a 2014 - e apresentar proposta de pagamento.

Os secretário se comprometeu ainda, realizar um estudo de impacto financeiro para remunerar os profissionais que fizeram curso de qualificação pro- funcionários. Sem aumento desde 2012, os professores recebem R$ 906 reais para 25 horas semanais de atividades.

Gilmar disse a reportagem do VG Notícias, que está faltando vontade do prefeito Walace Guimarães resolver o problema – e que se ele não aceitar este segundo termo de conciliação – não há razão para a Justiça considerar a greve ilegal.

“Nós fizemos todas as tentativas de acordo, mas depende do prefeito. Se ele honrar o compromisso a categoria termina a greve. Mas isso depende dele. Não há vontade de resolver o problema, está comprovado. Havia uma proposta da equipe do município, e eles mesmos não cumpriram”, justificou o presidente do Sintep/VG.

No início da greve, 40 escolas estavam paralisadas e mais de 23 mil alunos sem aula – por conta de pressão do secretário - e a ameaça de cortar salário, algumas escolas já voltaram às atividades, entre elas, a Escola Marilce Benedita de Arruda, que retorna hoje.

Segundo Soares, na tarde desta segunda-feira (24.03), haverá uma reunião com o Conselho de Escolas para avaliar o termo de Conciliação apresentado na sexta-feira - e também, uma avaliação de quantas escolas ainda permanece em greve.

“O Conselho faz uma prévia das propostas e depois disso levamos à assembléia geral para deliberar se os profissionais aceitam ou não a proposta. A assembleia será na próxima quinta-feira (27.03)”.

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