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Cidades Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 14:39 - A | A

Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 14h:39 - A | A

Operação Atlântida

Ex-prefeito é investigado por suposto desvio de recursos por meio de fraudes em licitações

Lucione Nazareth/ VG Notícias

ex-prefeito de Canarana, Walter Lopes Faria

O Ministério Público Federal (MPF) investiga possíveis fraudes em licitações realizadas na Prefeitura Municipal Canarana (a 838 km de Cuiabá) durante a gestão do ex-prefeito Walter Lopes Faria. As fraudes teriam ocorrido entre 2009 e 2010, e gerado prejuízos aos cofres públicos do município.

O MPF recebeu denúncia da existência de fraudes licitatórias e desvios de verbas públicas no município relacionados com os fatos investigados na Operação Atlântida, por meio da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União (CGU) e do próprio MPF.

As irregularidades, segundo a denúncia, teriam ocorrido mediante a realização de duas licitações voltadas a contratação de empresa para execução do serviço de pavimentação asfáltica.

O procedimento cita que um dos certames fraudulentos foi realizado em 2009 e a outro em 2010, porém, não revela detalhes sobre as licitações e nem o nome das empresas contratadas para executar os serviços.

Diante dos fatos e da possível relação com a Operação Atlântida, o procurador da República de Barra do Garças, Guilherme Fernandes Ferreira Tavares, instaurou inquérito civil. 

Operação Atlântida – A Operação Atlântida iniciou em setembro de 2010, e teve sua continuidade em agosto deste ano. A operação desarticulou uma organização criminosa formada por empresas da região do Vale do Araguaia em Mato Grosso, que fraudava licitações de pavimentação asfáltica, com intuito de desviar recursos provenientes de convênios de municípios da região com o Governo Federal.

O esquema contava com a participação de servidores públicos de Prefeituras do Estado, e funcionários da Caixa Econômica Federal. Segundo investigações do MPF, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, os primeiros registros de atuação da organização criminosa são de 2001.

Os prejuízos aos cofres públicos, de acordo com estimativa da CGU, podem ultrapassar R$ 38 milhões. Na operação mais de 26 pessoas foram presas.

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