O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MT), Marcos Machado, requereu, por meio de ofício, que o presidente do TJ/MT Paulo da Cunha, instaure sindicância para apurar os fatos veiculados na mídia, de que ele teria tentando interferir em favor da ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa, quando esta foi presa na operação Ouro de Tolo, em agosto.
Em interceptações telefônicas realizadas pelo Ministério Público (MP), na operação Sodoma, foi flagrada ligação entre o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o desembargador Marcos Machado, possivelmente articulando a soltura de Roseli Barbosa.
De acordo com o desembargador, ele constituiu um advogado para obter o translado completo dos autos investigatórios. “Que seja instaurado Sindicância contra mim para apuração do fato veiculado pela mídia local no dia de ontem, que me atribui suposta tentativa de tráfico de influência exercida pelo ex-governador Silval Barbosa em favor de sua esposa” cita requerimento assinado por Marcos Machado endereçado ao presidente do TJ/MT.
No ofício, Marcos Machado ainda justificou sua ausência na sessão do TJ/MT desta quinta-feira (17.09). “Por absoluta falta de condição psicológica para participar da sessão administrativa do egrégio Tribunal Pleno nesta data, solicito que considere justificada minha ausência, com aditamento do processo que sou relator” diz ofício, confira:
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