A Empresa Cuiabana de Saúde Pública rescindiu o contrato com a Sociedade Mato-Grossense de Assistência em Medicina Interna Ltda, nome fantasia “Proclin”, que prestava serviços médicos terceirizados no Hospital São Benedito, em Cuiabá. A informação foi repassada pelo diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde, Alexandre Belotto, nessa quarta-feira (26.12) durante entrevista coletiva na Prefeitura de Cuiabá.
A Proclin de propriedade do empresário, Luciano Correa Ribeiro, e que segundo a Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), teria ligações com o ex-secretário de Saúde da Capital, Huark Douglas Correia da Costa, é alvo de investigação da Operação Sangria. A operação acabou resultando na prisão de Luciano Correa e Huark Douglas.
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No início de 2016 a Empresa Cuiabana de Saúde Pública firmou contrato 014/2016 com a Proclin, após ela vencer Concorrência Pública 002/2015, para prestar serviços de medicina intensiva com plantões em UTI presencial de 12 horas no Hospital São Benedito. Inicialmente o contrato previu o prazo de 12 meses de vigência, contudo, foi prorrogado e estava em vigência. O valor global do contrato era de aproximadamente R$ 4,9 milhões.
No entanto, de acordo com Alexandre Belotto, após recomendação do Ministério Público Federal (MPF) o contrato foi rescindido, como também foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar supostas irregularidades na prestação de serviço pela Proclin, além de indícios de ilegalidade nos pagamentos de R$ 12.879.190,00 milhões efetuados à empresa – e que constam no inquérito da Operação Sangria - supostamente efetuados entre 2016 a 2018.
“Está sendo investigado o contrato de maneira geral. Serviços prestado, tudo que envolve a Proclin com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública”, disse o diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.
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