O governador Mauro Mendes voltou a sinalizar que o Governo de Mato Grosso deve encerrar as atividades da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá até o fim de 2025, quando está prevista a inauguração do Hospital Central. A unidade está sob gestão estadual e atualmente funciona em prédio alugado, com custo mensal de quase R$ 500 mil.
Questionado sobre a possibilidade de manter a Santa Casa em funcionamento, Mendes comparou a situação a uma decisão individual de trocar aluguel por casa própria. “Se você tem uma casa alugada, compra a casa própria, tem que continuar pagando o aluguel? Ou tem que parar de pagar?”, respondeu.
A fala ocorreu após ser questionado sobre tratativas com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que sugeriu buscar alternativas para a permanência da unidade. O governador minimizou o debate.
"Essa conversa não é técnica. Ela não é uma conversa de rame-rame, de eu acho. Um monte de gente acha isso, acha aquilo. Respeito o TCE, converso com eles, converso com a Assembleia, converso com qualquer um. Mas fato é, hoje temos um hospital numa sede alugada, pagando quase 500 mil por mês de aluguel. O cidadão quer que a gente continue pagando esse aluguel lá? Não. Todos os serviços que temos lá hoje vão ser ampliados, melhorados numa sede própria do governo. Ponto. É isso", afirmou.
Com o novo Hospital Central em fase final de construção, o Governo planeja transferir todos os serviços oferecidos na Santa Casa para a nova estrutura, que pertence ao Estado. Mendes reforçou que a substituição visa racionalizar os gastos e ampliar a capacidade de atendimento da rede estadual de saúde.
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