Servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, denunciaram nesta terça-feira (08.07) ao que receberam comida estragada durante o almoço. Segundo os relatos, a situação tem se repetido com frequência, apesar das reclamações.
Conforme um servidor, que preferiu não se identificar por medo de represálias, já foram feitas diversas reclamações sobre a qualidade da alimentação fornecida na Unidade e que essa não seria a primeira vez que a comida chega em condições impróprias para o consumo.
“Não é a primeira vez que recebemos comida estragada, e não é por falta de reclamar. A comida é pior que lavagem”, desabafou o servidor.
Ele afirmou ainda que, mesmo com as queixas, a mesma comida servida no almoço é reaproveitada no período noturno. Em alguns casos, quando sobra, é enviada novamente no dia seguinte.
“A gente esquenta para o jantar, mas o pessoal não come porque é horrível. Aí, no outro dia, mandam a mesma comida e dá nisso [comida estragada]”, relatou.
Uma imagem enviada à reportagem do mostra uma refeição com aspecto visivelmente alterado, reforçando a denúncia.
Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Várzea Grande informou que a coordenação da unidade identificou alteração na coloração da comida e acionou a nutricionista da empresa responsável para substituição dos alimentos. O questionou o nome da empresa e a vigência do contrato, contudo, não foi respondido pela assessoria da Pasta.
Confira nota
A Secretaria Municipal de Saúde, informa que na manhã desta terça-feira (08/07), durante o recebimento das refeições fornecidas pela empresa contratada para o serviço de alimentação dos servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cristo Rei, a coordenação da unidade identificou alteração na coloração de um dos preparos acondicionados em cuba térmica.
A nutricionista técnica da empresa foi imediatamente acionada, compareceu à unidade e, após avaliação, determinou o descarte e a substituição do item, garantindo a integridade e a segurança alimentar dos servidores.
A Secretaria reforça que mantém fiscalização constante e rigorosa sobre os serviços terceirizados, principalmente os ligados à saúde e alimentação, com foco na legalidade, qualidade, eficiência e segurança. Todas as ocorrências são formalmente registradas e tratadas com responsabilidade técnica e a adoção de medidas corretivas quando necessário.
Diante da situação, foi instaurado procedimento interno para apuração detalhada do ocorrido. Caso sejam identificadas falhas ou reincidência, serão aplicadas as sanções previstas em contrato, como advertências ou penalidades administrativas.
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