Indignada, a família do soldado do Exército, Rafael Luz Marques, 18 anos, que morreu na última sexta-feira (10.04), em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) pede que a verdade apareça.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado por Evaneide Luz, mãe do jovem, ele morreu após um treinamento exaustivo em sete de abril no quartel de Rondonópolis. “Que a verdade apareça... chega de mentiras e desculpas por parte do 18 GAC. Porque ele passou mal das 2 às 3 da tarde, só chegou 4 hrs no UPA e o Quartel só avisou a família 7 hrs da noite”, pediu um familiar de Rafael.
Segundo o BO, o soldado passou mal após um treinamento exaustivo de resistência física, onde os soldados eram obrigados a cumprir algumas etapas dos exercícios para poderem ganhar água e alimentos. Nesse dia, o jovem não conseguiu fazer todas as etapas e ficou sem receber água por um longo período, e mesmo depois de falar que não estava se sentindo bem, foi submetido a mais treinamentos e sobre pressão e constrangimento continuou com os exercícios físicos.
Ainda segundo a mãe, por volta das 13h30, o filho entrou em estado de alucinação e vômitos, e só então foi socorrido e encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde deu entrada às 16h. Só por volta das 19h, a família foi avisada do ocorrido.
Devido à gravidade do caso, Rafael foi encaminhado para um hospital particular e perceberam que o Exército havia fornecido o nome de outra pessoa na UPA. O soldado permaneceu internado até a sexta-feira, quando não resistiu e morreu.
Rafael, conforme a mãe, deu entrada da UPA com quadro de desidratação e rebaixado o nível de consciência. “Confirmando a tortura e sofrimento que foi submetido no quartel”.
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