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Cidades Quarta-feira, 31 de Julho de 2013, 10:47 - A | A

Quarta-feira, 31 de Julho de 2013, 10h:47 - A | A

AfroReggae volta com atividades no Alemão após tiros e fogo em imóvel

Na noite de terça-feira (30), pousada do grupo foi atingida por oito tiros.

do G1 RJ

O grupo AfroReggae voltou com suas atividades no Conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (31.07), em um novo espaço. No entanto, na noite de terça-feira (30), uma pousada mantida pelo grupo na comunidade foi alvejada por oito tiros de fuzil, de acordo com o coordenador do AfroReggae, José Junior. O mesmo imóvel pegou fogo no dia 16. Para Junior, os dois ataques foram premeditados e comandados pelo pastor Marcos Pereira, preso acusado por estupro. A polícia investiga se o incêndio foi criminoso.

Procurado pelo G1, o advogado do pastor Marcos Pereira, Marcelo Patrício, respondeu: “Isso é impossível. Só se o pastor for telepata, porque ele não se comunica com ninguém lá dentro. Ele está recebendo visitas da família uma vez por semana só. Essas acusações são ridículas. Nem com outros presos ele tem contato, porque ele está em uma cela isolada.”

Após o incêndio, o AfroReggae resolveu encerrar seus núcleos no Alemão. A Prefeitura do Rio assumiu a responsabilidade pelo novo espaço na comunidade, dando um caráter mais oficial e estatal às atividades sociais desenvolvidas no conjunto de favelas.

Na inauguração, o comandante das UPPs, coronel Paulo Henrique de Moraes confirmou que uma rajada de tiro atingiu a pousada do AfroReggae por volta das 20h de terça. Segundo ele, os tiros foram dados de longa distância. Além do oficial, o governador Sergio Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame participaram.

Segundo o coordenador do AfroReggae, a fachada da pousada ficou bem danificada com os tiros. "Eu acho que eles queriam intimidar para não abrir hoje". Junior contou que a equipe está com medo, mas se o AfroReggae fechar vai ser um retrocesso. Ele contou ainda que o trabalho social vai ser ampliado.

Junior afirmou que vai andar com seguranças particulares, a partir desta quarta-feira. "Eu não estou seguro desde fevereiro de 2012, quando denunciei o pastor Marcos Pereira. Já estamos numa guerra. Ja está declarado que há uma guerra e querem me matar. Eu tenho receio dos inocentes", afirmou.

O secretário Beltrame não descarta que o tiroteio de terça-feira no Alemão tenha sido em represália a José Junior. "Nós não podemos esquecer do que tínhamos aqui. A ação do tráfico aqui. A políia daqui não sai, só aumenta". Beltrame afirmou que José Junior terá todos os cuidados necessários. " O movimento é mais contra ele, contra a sua história, mais do que contra a UPP".

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