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Cidades Quinta-feira, 19 de Julho de 2018, 09:30 - A | A

Quinta-feira, 19 de Julho de 2018, 09h:30 - A | A

nova denúncia

Acusado de matar filho de Nilo Campos tem absolvição negada e irá responder por homicídio em VG

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Wallisson Magno

 

O juiz da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, Otávio Vinicius Affi Peixoto, negou recurso a Wallisson Magno de Almeida Santana e manteve ação criminal contra ele por participação na morte de um homem em Várzea Grande, em agosto de 2012. Atualmente ele está preso na Penitenciária Central do Estado por participação na morte do filho do vereador Nilo Campos (DEM), o personal trainer Danilo Campos.

Wallisson Magno de Almeida foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) acusado de participar do assassinato de Uilson Pereira da Rocha ocorrido em 09 de agosto de 2012, no bairro Jardim Glória I.

Segundo a denúncia, por volta das 18h45 daquele dia, Wallisson e uma segunda pessoa (não identificada até hoje) estavam em uma motocicleta e balearam Uilson próximo a sua residência, na rua Artur Broberte no bairro Jardim Glória I. Após o crime, eles fugiram, mas teriam sido identificados e perseguidos por uma guarnição da Polícia Militar que acabou resultando em troca de tiros.

Ainda segundo os autos, durante a troca de tiros Wallisson foi baleado no tórax, já no bairro Jardim Alá e em seguida preso pela polícia. Já o suposto comparsa conseguiu fugir do local após entrar em um matagal.

Diante a não localização do segundo suspeito, o Ministério Público acabou denunciando apenas Wallisson Magno pelo crime de homicídio.

Na ação, o acusado negou qualquer participação no crime, afirmando que estava trabalhando de mototaxista no dia do caso. Ele disse que estava no ponto de mototáxi quando recebeu uma solicitação pelo telefone fixo do ponto que fosse até a Estrada da Guarita para pegar uma “corrida”.

Conforme Wallison, o suposto cliente deu as coordenadas de onde deveria ser levado, afirmando que a moto era de sua propriedade e a pessoa que efetuou os disparos estava em sua garupa. Além disso, negou conhecer o tal cliente.

Durante a instrução criminal, a defesa requereu a improcedência da ação penal, com a impronúncia do acusado, aduzindo ausência de justa causa e, alternativamente ante a existência de causa excludente da culpabilidade a absolvição sumária.

No entanto, o juiz Otávio Vinicius Affi Peixoto negou o pedido de absolvição e determinou a realização de Tribunal de Júri para julgar o caso. Porém, ainda não foi designado uma data para que o processo seja julgado.

Conforme o Ministério Público, o modus operandi (duas pessoas em moto atirando contra a vítima) deste assassinato em Várzea Grande no qual participou Wallisson Magno foi o mesmo utilizado por Guilherme Dias de Miranda e o próprio Wallison para matar o personal trainer, Danilo Campos em novembro de 2017 (5 anos depois do crime ocorrido em Várzea Grande), no bairro Jardim Cuiabá, na Capital.

Na denúncia do MP, Guilherme Dias é apontado como mentor da morte de Danilo, e Walisson Magno como executor. Assim como aconteceu no caso em Várzea Grande, uma terceira pessoa que também teria participado da morte do personal não foi identificada e nem localizada pela polícia.

O Ministério Público afirmou que o processo da morte de Uilson Pereira da Rocha já foi anexado aos autos da morte de Danilo Campos para afirmar a tese que Walisson Magno já teria praticado um crime de homicídio utilizando o mesmo modus operandi.

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