O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o aumento de R$ 22 no salário mínimo previsto para 2021 é decorrente da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. A declaração ocorreu nesta terça-feira (01.09), durante audiência pública, no Congresso Nacional.
“Hoje, se der um aumento no salário mínimo, no mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas vão ser demitidas. Estamos no meio de uma crise de emprego terrível. Todo mundo desempregado. Dar um aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, disse.
Nessa segunda-feira (31.08), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou ao Congresso Nacional o projeto da lei orçamentária anual (PLOA) de do próximo ano, contendo uma proposta de salário mínimo no valor de R$ 1.067. Um aumento de apenas R$ 22 em relação à remuneração mínima mensal deste ano, que é de R$ 1.045.
O valor em questão é R$ 12,00 menor que o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi enviado ao Congresso no dia 15 de abril. À época, foi estimado que piso salarial em 2021 seria de R$ 1.079.
Com o aumento de R$ 22, o Governo prevê a correção somente da inflação projetada para 2020 e, consequentemente, não haverá ganho real.
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